Magnus Carlsen conseguiu, no dia de seu aniversário de 26 anos, mais um feito impressionante em sua carreira: venceu pela terceira vez o Mundial de Xadrez, desta vez contra outro menino-prodígio, o russo Sergey Kariakin. A vitória faz Carlsen manter a fama de imbatível que vem conquistando.
A lista de façanhas do norueguês é longa: grão-mestre desde os 13 anos; número um do ranking mundial desde os 19; mais alta pontuação na história do esporte; tricampeão mundial de xadrez clássico; bicampeão mundial de xadrez rápido; bicampeão mundial de xadrez ultrarrápido (blitz).
Carlsen tem sido visto como o rosto que o mundo do xadrez precisava para ajudar a popularizar o esporte. E os jogos dele realmente atraem atenção: a estimativa da federação internacional, organizadora do mundial, é de que 10 milhões de pessoas ao redor do mundo tenham seguido pela internet as partidas do torneio durante quase três semanas.
Kariakin, nesse sentido, era o oponente ideal. Com a mesma idade de Carlsen, o russo ajudou a compor a final “mais jovem” da história do torneio. E os dois também são vistos como jogadores agressivos. Comentaristas das partidas ficaram impressionados não só com o nível dos jogadores como com a ousadia deles - “Onde outros jogadores teriam feito jogadas mais seguras, os dois jogaram sempre para ganhar, criando problemas para oponente mesmo que isso significasse aumentar os próprios riscos”, disse ao New York Times o grão-mestre Lev Alburt.
Apesar da agressividade, os dois empataram diversas vezes e, ao final da primeira fase, de 12 jogos clássicos, não havia um vencedor. Por isso, na quarta-feira, houve uma série de desempate em quatro jogos rápidos - em que, ao invés de começar com duas horas de tempo, cada jogados inicia com 25 minutos para gastar.
No desempate, Kariakin conseguiu mais dois empates. Mas no final, Carlsen se impôs e, jogando com as pretas, arrancou uma vitória no jogo três, mantendo a vantagem no último jogo. Mas mostrou que pode, nos próximos anos, se tornar o grande rival de Carlsen.
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