A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) confirmou oficialmente, na noite desta sexta-feira (22), que os troféus dos Mundiais adulto masculino e feminino da modalidade foram roubados na última tarde, no Rio. A entidade informou que os objetos foram levados de um caminhão da empresa responsável por transportar as peças de São Paulo para o Rio.
"As peças estavam sob a guarda da TNT Express e foram roubadas de um caminhão da empresa que fazia uma entrega no estacionamento do Shopping Via Parque", revelou a CBV, que vinha promovendo um tour das taças no País antes da disputa dos Mundiais, cuja próxima edição do torneio masculino ocorrerá entre 30 de agosto e 21 de setembro, enquanto o feminino acontecerá entre 23 de setembro e 12 de outubro.
A CBV recebeu os troféus da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) no início deste mês, durante etapa do Grand Prix feminino em São Paulo, onde foram expostas, e posteriormente realizou uma ação de divulgação nas areias da praia de Copacabana. A entidade lamentou o ocorrido e disse já ter notificado a FIVB, que é proprietária das taças, assim como fez um apelo para que os objetos sejam devolvidos, enfatizando que os mesmos "não têm valor comercial".
"Ao contrário da taça da Copa do Mundo de futebol, que vale muito por ser de ouro maciço, as do voleibol não possuem valor de mercado. Ninguém vai lucrar com a venda. Como o voleibol já deu exemplos, a devolução delas seria mais uma demonstração do amor ao vôlei brasileiro", disse Neuri Barbieri, superintendente geral da CBV, por meio do comunicado divulgado nesta sexta.
Os troféus seriam enviados para a sede da FIVB na Suíça, e a CBV enfatizou que informações sobre os mesmos podem ser repassadas para a Polícia do Rio ou para a sede da CBV por meio do seguinte telefone: (21) 2114-7200. A ocorrência, registrada pela entidade será investigada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Carga (DRFC) da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura