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Estrutura em Curitiba ajudará reta final da preparação para 2016 e ajudará na formação de ginastas para 2020 | Aniele Nascimento / Gazeta do Povo
Estrutura em Curitiba ajudará reta final da preparação para 2016 e ajudará na formação de ginastas para 2020| Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo

Um dos principais polos de formação das ginastas brasileiras, o Centro de Excelência de Ginástica do Paraná (Cegin), em Curitiba, recebeu sexta-feira (29), do Ministério do Esporte uma série de novos equipamentos para o treinamento da ginástica artística, em um convênio firmado com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). O material foi instalado na última semana e a entrega foi oficializada ontem, com a presenta da presidente da CBG, Luciene Resende, e do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.

O Centro, que já foi base da seleção brasileira que disputou os Jogos Olímpicos de Atenas (2004) e Pequim (2008), e hoje conta com sete ginastas na seleção principal, entre elas Daniele Hypólito, Lorrane Santos e Tamires Veiga, convivia com equipamentos de treinamento comprados entre 2000 e 2005.

A nova pista acrobática, os dois trampolins, o jogo de colchões para traves, as três traves de equilíbrio, três barras paralelas assimétricas, a mesa de salto, o tablado elástico de solo, o banco sueco e o plinto importados da Alemanha vão dar condições de treinamento às garotas em Curitiba iguais às das principais ginastas pelo mundo, destacou a coordenador do Cegin, Eliane Martins.

"O tablado, por exemplo, tem um sistema de molas que dá mais impulso às ginastas, preserva melhor as articulações delas. Claro que estamos falando de uma ajuda na preparação final das atletas que já formamos para os Jogos de 2016, mas será essencial para a formação das ginastas que poderão ir aos Jogos de 2020 e 2024", destacou. "O Cegin é referência nacional para o esporte e, da vinda dos equipamentos para cá e para outros 12 locais, o mais importante é o legado do Rio 2016, que não será só medalhas, mas as condições que os jovens terão para o primeiro contato com o esporte", explicou Leyser. O investimento total nos mil itens importados para os 13 centros de ginástica pelo Brasil é de R$ 7,3 milhões, isentos dos impostos de importação.

Os equipamentos antigos serão repassados a outros locais de ensino da ginástica artística no estado, afirmou a presidente da Federação Paranaense de Ginástica, Vicélia Florenzano. "Além de termos realizado o sonho de vermos nosso Centro renovado, temos condições de melhorar as Escolas de Talento que estamos implantando em outras regiões, compartilhando os equipamentos antigos com outros centros do Paraná", afirmou.

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