Com diversos jogadores da seleção brasileira em seus elencos, Sesi e Cruzeiro protagonizaram, no sábado à noite, mais um protesto contra a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
Antes de uma das partidas mais esperadas da Superliga Masculina, os finalistas da última edição entraram em quadra no ginásio do Sesi da Vila Leopoldina (zona oeste de São Paulo) com narizes de palhaço. A ação foi a mesma vista em outra partida da rodada, entre Canoas e Taubaté, mais cedo.
Desta vez, porém, o protesto ganhou peso com a participação de nomes como Murilo, Lucarelli, Lucão, Serginho, Marcelinho, Wallace e Éder, todos com passagens pela seleção brasileira.
Durante a semana, um relatório da Controladoria Geral da União mostrou uma série de ilegalidades nas contas da CBV, em desvios que podem somar R$ 30 milhões. Os jogadores, que já vinham protestando duramente em redes sociais contra a entidade, prometem união para cobrar providências e já sugeriram até mesmo paralisar a Superliga.
No protesto antes do jogo de sábado, os atletas de Sesi e Cruzeiro se intercalaram e ouviram o hino nacional abraçados. Na partida, nada de amizade. O clássico, cheio de rivalidade, foi vencido pelo Sesi, por 3 sets a 2. Foi a primeira derrota do líder Cruzeiro na competição, após 11 rodadas. O Sesi é o quinto.
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