Enquanto os olhos estão todos voltados para a Copa do Mundo, o esporte olímpico brasileiro vive uma data especial neste domingo. Afinal, há exatos 100 anos era criado o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), pioneiro da América do Sul. Ao longo desse período, o País conquistou 108 medalhas olímpicas: 23 de ouro, 30 de prata e 55 de bronze.

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A tendência é esse número aumentar consideravelmente depois da primeira Olimpíada realizada no Brasil, em 2016. Tanto pelo incentivo, inclusive por parte do Governo Federal, para bons resultados em casa, como também pelo crescimento natural do esporte olímpico brasileiro.

Entre os Jogos de 1920, na Antuérpia, e os de Barcelona, em 1992 o Brasil conquistou 39 medalhas, com uma média de 2,4 medalhas por edição. Desde então, foram conquistadas 69 medalhas, subindo para uma média de 13,8 medalhas por Jogos.

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"Estamos diante de um momento histórico para o esporte do Brasil e do mundo. Essa história vem sendo contada de forma brilhante por aqueles que mais amam o esporte: os atletas brasileiros, verdadeiros heróis que defendem nos campos, quadras, pistas e piscinas a torcida, a expectativa e a emoção dos milhões de torcedores brasileiros", exalta o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.

A entidade trabalha com a meta de colocar o Brasil entre os dez primeiros países no quadro de classificação pelo total de medalhas em 2016. Para isso, precisa ganhar cerca de 30 medalhas em 13 modalidades diferentes.

No ano passado, apenas em Campeonatos Mundiais, em provas olímpicas, o Brasil comemorou 27 medalhas, ficando em oitavo no ranking elaborado pelo COB, atrás apenas de potências olímpicas: Rússia, Estados Unidos, China, Alemanha, Grã-Bretanha, França e Austrália. O País, porém, superou Japão, Coreia do Sul e Itália, outras nações que tradicionalmente brigam pelo top 10.