A luta foi reincorporada ao programa olímpico neste domingo. Em votação realizada durante a Assembleia Geral do Comitê Olímpico Internacional (COI), na cidade de Buenos Aires, a luta acabou vencendo uma disputa com as candidaturas do squash e uma conjunta do beisebol e do softbol para ser disputada nos Jogos Olímpicos de 2020, que serão realizados em Tóquio.

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A luta ganhou a eleição com a maioria absoluta dos votos ao receber o apoio de 49 membros do COI, neste domingo, em Buenos Aires. A tentativa conjunta do beisebol e do softbol teve 24 votos, dois a mais do que o squash.

Em fevereiro, o Comitê Executivo do COI propôs a exclusão a luta do programa dos Jogos Olímpicos de 2020, em uma decisão considerada surpreendente, pois o esporte é disputado desde o primeiro evento, realizado em 1896, em Atenas. Além disso, a luta é forte em alguns países com bastante peso na Olimpíada, como a Rússia.

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A decisão, então provocou, várias mexidas na luta, incluindo a mudança da diretoria da Federação Internacional de Lutas Associadas. Além disso, o esporte alterou o seu programa de disputas para a Olimpíada de 2016, no Rio, com a inclusão de mais competições para mulheres.

O retorno da luta ao programa olímpico começou a se desenhar em maio, quando o COI apontou os esportes que participariam da votação para definir qual deles faria parte do programa olímpico dos Jogos de 2020 e o incluiu, ao lado do squash e da candidatura conjunta do beisebol e do softbol. E ele se tornou realidade neste domingo, com o triunfo na eleição em Buenos Aires.

A derrota deste domingo representa um golpe para o beisebol e o softbol, disputados pela última vez nos Jogos de 2008 e que se juntaram para ter mais força na disputa. Já o squash nunca havia feito parte do programa olímpico e, por enquanto, seguirá assim.