Os jogadores que recentemente trocaram de nacionalidade esportiva para defender o Brasil fizeram a diferença para levar à seleção à final do polo aquático masculino nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Juntos, Felipe Perrone, Josip Vrlic, Adria Delgada e Ives Alonso marcaram 11 gols na vitória brasileira por 15 a 9 sobre a Argentina, nesta segunda-feira, na semifinal da competição.
A decisão do ouro, na quarta-feira às 21 horas, vai ser contra os Estados Unidos, numa revanche da disputa da medalha de bronze da Liga Mundial, no fim do mês passado. Na ocasião, o jogo terminou empatado em 10 a 10 e só foi decidido nos pênaltis, com vitória brasileira por 14 a 13.
No Pan, o Brasil conquistou seu resultado mais importante logo na estreia, terça-feira passada, quando ganhou de 11 a 9 do Canadá. Nesse jogo, encaminhou a final. Afinal, sabia que atropelaria (como atropelou) Venezuela e México nas demais partidas da fase de grupos, passando em primeiro à semifinal e fugindo dos EUA.
Diante da Argentina, uma rival histórica, o Brasil era novamente amplo favorito. Abriu 7 a 2 no intervalo e ampliou para 11 a 4 ao fim do terceiro quarto. Depois, relaxou e deixou os argentinos minimizarem o prejuízo.
Adria e Felipe Perrone fizeram três gols cada, enquanto Ives Alonso marcou dois e Paulo Salemi passou em branco. Os quatro obtiveram a naturalização esportiva por vias regulares. Já o croata Josip Vrlic, que se naturalizou mesmo sem ter vínculo com o país, apenas para jogar pela seleção, foi o autor de três gols. Vindos do banco, Bernardo Reis fez dois gols, Grummy e Guilherme Gomes um cada um.
No feminino, o Brasil teve a chance de fugir de uma semifinal contra os EUA, mas ganhou de Porto Rico por um gol a menos do que o necessário. No domingo, levou 16 a 3 das norte-americanas. Por isso, vai decidir o bronze, às 18h (de Brasília) desta terça-feira, contra Cuba.
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