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O Brasil terminou o Grand Prix de Qingdao, na China, sem nenhuma medalha de ouro. Com uma seleção formada basicamente por estreantes, reforçada por Rafaela Silva, a delegação brasileira conquistou duas medalhas de prata e cinco de bronze nesta competição esvaziada, que contou apenas com 13 países e teve chaves com apenas nove atletas.

Nesta sexta-feira, no terceiro e última dia do GP, que conta pontos para o ranking mundial, o Brasil conquistou um bronze, com Rafael Buzacarini, e uma prata, com Gabriel Santos, respectivamente nas categorias até 100kg e mais de 100kg.

Para Buzacarini, o bronze representa a volta ao pódio. Neste ano o atleta ganhou medalha nos quatro primeiros torneios que disputou, foi quinto colocado em Tashkent, e agora voltou a subir ao pódio. Na China, venceu o atleta da casa Dongming Zhao, foi derrotado pelo alemão Karl-Frey Richard e superou, na disputa pelo terceiro lugar, o mongol Enkhbat Erdenebileg.

Já Gabriel Santos chegou à final logo na sua primeira competição fora do País pelo Circuito Mundial. Aos 26 anos, ele venceu três lutas (duas delas contra chineses e outra contra um atleta de Taiwan), mas foi derrotado na final, por imobilização, pelo também chinês Lei Zhang.

No feminino, o Brasil teve apenas uma judoca lutando nesta sexta-feira: Isadora Pereira, jovem de apenas 18 anos. A atleta da categoria até 78kg, do Minas, perdeu na única luta que fez, para a chinesa Xin Li. Ela deu azar de cair na única chave com três atletas. A chinesa Yuping Ding, por exemplo, estreou já na semifinal.

Nos dois primeiros dias de competição já haviam trazido medalha para o Brasil: Rafaela Silva, que ganhou prata na categoria até 57kg, Eduardo Katsuhiro (até 73kg), Vinicius Panini (até 81kg), Tamires Crude (até 57kg) e Milena Mendes (até 52kg), todos com bronze.

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