Considerado decadente por muitos, Roger Federer não conteve as lágrimas ao se sagrar heptacampeão de Wimbledon neste domingo (8). Observado pela esposa e pelas filhas gêmeas, o suíço foi alçado ao topo do ranking novamente ao vencer Andy Murray na decisão disputada na grama inglesa.
Embalado pela conquista e por novos recordes, o tenista de quase 31 anos disse viver "momento mágico" ao retornar à liderança do ranking. "Eu nunca deixei de acreditar. Passei a jogar mais, mesmo depois de constituir família. Tudo deu certo. Vivo um grande momento, com grande confiança e tudo isso veio junto", declarou, após levantar seu 17º troféu de Grand Slam.
A vitória deixou Federer com os mesmos 7 títulos do norte-americano Pete Sampras, seu ídolo, e do britânico William Renshaw. "Alcancei Pete Sampras, que é meu herói. Então, isso é incrível", afirmou o suíço. "É ótimo vencer novamente aqui. Parece que isso sempre esteve presente em mim".
Com motivação renovada, Federer disse ter feito em Wimbledon uma de suas melhores atuações da carreira. "Acho que mostrei o meu melhor tênis nos últimos dois jogos. Não podia estar mais feliz" comentou, se referindo aos duelos com Murray e Novak Djokovic, a quem desbancará no ranking na lista a ser atualizada na segunda-feira.
Desta forma, o suíço se tornará o segundo mais velho a ocupar o topo do ranking, com 30 anos e 335 dias de vida, atrás apenas do americano Andre Agassi, líder do tênis aos 33 anos e 131 dias.
Enquanto Federer aumentava a lista de troféus, Murray sofria o quarto revés em uma final de Grand Slam. Desta vez, diante da empolgada torcida inglesa. Emocionado, o escocês agradeceu o apoio do público. "Com a torcida a favor, fica mais fácil jogar. Muitos falaram sobre a pressão, mas tudo fica diferente quando você tem o apoio dos torcedores", afirmou o número quatro do mundo.
Apesar da derrota, Murray disse ter ficado orgulhoso de poder jogar esta decisão. "Acho que fiz uma boa partida, com golpes muito precisos, games apertados. A atmosfera estava ótima. Foi um grande jogo, apesar de eu ter perdido. Acho que todo mundo pôde aproveitar".
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