A derrota por 25 a 22 para a Romênia foi um duro golpe para a seleção brasileira feminina de handebol. Até então invicta no Mundial disputado na Dinamarca, a equipe verde-amarela, treinada pelo dinamarquês Morten Soubak, se despediu da busca pelo bicampeonato muito cedo, nas oitavas de final. As europeias, por sua vez, interromperam uma série de três derrotas seguidas ocorrida na primeira fase – por isso classificaram-se em quarto lugar na chave – e avançaram às quartas de final. A rival sai do duelo entre Dinamarca e Suécia.
Depois do revés, as jogadoras brasileiras, muito emocionadas, lamentaram o baixo rendimento do time, especialmente no setor defensivo, e destacaram que o insucesso tem de servir de lição e alerta para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. A meta é conquistar a primeira medalha de ouro do país na modalidade. As meninas também lamentaram o péssimo primeiro tempo do Brasil. No intervalo, as europeias venciam por 13 a 8, placar que acabou se mostrando muito cruel na etapa final, quando as atuais campeãs mundiais até reagiram, mas não o suficiente para reverter o prejuízo.
“Nós não fizemos um bom primeiro tempo e pagamos um preço alto por isso. Não digo nem a diferença de 5 gols, já remontamos outros jogos, mas nesse nível, valendo continuar na competição, custa caro. Elas tinham dois pontos fortes e no primeiro tempo a goleira fez a diferença, erramos sete metros, bola cara a cara e não podemos errar”, falou Dara, ao canal SporTV. “Temos de continuar trabalhando. Em 2013, a Noruega foi eliminada e era campeã. Isso é aprendizado. Uma vez terminado isso, é focar no grande ano que teremos no ano que vem”, completou.
O destaque da partida deste domingo, em Kolding, foi a goleira da Romênia, Ungureanu, que fechou o gol.
-
Impasse sobre guerras ofusca agenda de Lula no G20 para combater a fome e taxar super-ricos
-
Após críticas de Maduro, TSE desiste de enviar observadores para as eleições da Venezuela
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Enquete: na ausência de Lula, quem deveria representar o Brasil na abertura da Olimpíada?
Deixe sua opinião