A expressão dos nadadores brasileiros após a eliminatória do revezamento 4 x 200 livre não deixava dúvidas. Meio cabisbaixos, eles deixaram a piscina frustrados. De novo, o Brasil não chegava a uma final de Mundial. O Brasil marcou o 11º tempo (7min15s97), 7s92 atrás dos primeiros colocados, os EUA, com 7min08s05.

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Nicolas Oliveira abriu o revezamento e entregou a prova em terceiro (1min47s93) para Fernando Santos, que caiu para o quinto lugar após cumprir os 200 m em 1min49s21.

João de Lucca foi o terceiro a nadar e recuperou a terceira colocação: 1min47s96. Mas Vinícius Waked não nadou bem (1min50s87), e o Brasil terminou sua série apenas em sexto.

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"A última vez que conseguimos classificar esse revezamento para a final foi em 2007. Faz tempo que a gente, não digo que está deixando a desejar, mas está faltando um pouco de união e de preparação para esse grupo de revezamento ter esse resultado melhor", afirmou Nicolas."Em 2016, a Olimpíada é no Brasil, e tenho certeza de que todo mundo nem quer estar de fora da Olimpíada nem de fora da final."

João de Lucca disse não ter ficado chateado, mas chegou à área de entrevistas reclamando da falta de espírito coletivo para a disputa do revezamento. "A natação é um esporte individual, mas a equipe não vai a lugar nenhum se não tiver um espírito coletivo. Essa união que faz a força. Todo mundo aqui é amigo, mas tem que ter mais essa união, essa fome. Todo mundo deu 100%, mas acho que dá para ir um pouco mais. A gente tem que pensar um absurdo, não pensar pouco, sonhar grande mesmo, e a gente vai conseguir", disse.Em Barcelona, o Brasil já havia falhado ao tentar classificar o 4 x 100 m livre masculino e feminino para a final.