Assim como no torneio de Pequim, Djokovic teve atuação perfeita em Xangai| Foto: DAMIR SAGOLJ/REUTERS

Poucas vezes na história um tenista foi tão dominante num ano como Novak Djokovic em 2015. O sérvio alcançou neste domingo (18) o seu nono título na temporada ao vencer o francês Jo-Wilfried Tsonga por 2 sets a 0 (6/1 e 6/4) e faturar, sem perder sets, o título do Masters 1000 de Xangai (China), sua quinta conquista em sete eventos da série que ele disputou no ano.

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Em Xangai, Djokovic completou um ciclo anual praticamente perfeito. Nas últimas 52 semanas, ele chegou à final de todos os torneios importantes que disputou. Fez oito decisões de Masters 1000 (só não jogou em Madri), ganhou o ATP Finals do ano passado, alcançou a final de quatro eventos do Grand Slam de 2015 (faturou três títulos) e dos ATP 500 de Dubai e Pequim.

Com nove títulos, ainda não igualou às melhores temporadas de seus dois principais antagonistas, mas está muito perto disso. Roger Federer faturou 12 títulos em 2006 e 11 em 2004 e 2005. Rafael Nadal levou 11 em 2005 e 10 em 2013.

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Pelo que se vê em quadra, Djokovic poderia ter números até melhores se tivesse jogado mais. Além dos eventos de Grand Slam e Masters 1000, ele só disputou outros três torneios no ano. Ganhou em Pequim, foi vice em Dubai e perdeu nas quartas de Doha, um ATP 250 que conseguiu atrair o astro pelo bolso no início do ano.

O momento é tão bom que o título em Xangai é o segundo consecutivo conquistado por Djokovic sem perder sequer um set, repetindo a campanha de Pequim, na semana passada. Jogando em torneios de piso rápido na China, o sérvio venceu 38 jogos e perdeu apenas um.

Neste domingo, Djokovic foi mais uma vez arrasador. Tsonga, que tem bom saque, foi quebrado três vezes seguidas no início do jogo. Até devolveu uma quebra, mas nada que fosse suficiente para impedir a vitória do sérvio por 6/2 no primeiro set.

O francês, número 16 do mundo, fez tudo que pôde para impedir a derrota no segundo set. Correu atrás das bolas que Djokovic jogava de um lado para outro, salvou cinco break points, mas acabou sucumbindo. No nono game, na terceira chance de quebra, o sérvio finalmente conseguiu pontuar no serviço de Tsonga e sacou para fechar o jogo sem ser ameaçado.