Acusado de racismo, Donald Sterling, dono do Los Angeles Clippers, time da NBA, resolveu se pronunciar oficialmente pela primeira vez. O empresário, que teve divulgado o áudio de uma conversa com sua namorada, V. Stiviano, em que fazia insultos racistas, negou qualquer tipo de preconceito e pediu perdão pelas declarações. "Eu não sou racista. Cometi um erro terrível e estou aqui para me desculpar", disse, em entrevista à CNN no último domingo.
Ele se declarou perturbado com a situação e, se defendendo, deixou claro que, apesar da multa que recebeu de mais de R$ 5 milhões, não quer se desfazer dos Clippers. "Eu sou um bom membro que cometeu um erro, e estou me desculpando. Fico marcado por um erro depois de 35 anos? Eu amo minha liga, eu amo meus parceiros. Fico marcado por um erro? É um erro terrível, mas eu nunca farei isso de novo", afirmou.
Sterling, que está proibido de entrar em qualquer evento da NBA, ainda deu uma sugestão de como ele acha que pode ser resolvido o imbróglio sobre a possível venda de sua franquia, avaliada pela revista Forbes em quase R$ 1,3 bilhão. "Se os proprietários sentirem que eu posso ter outra chance, então eles darão isso para mim", disse.
Se Sterling for mesmo obrigado a vender o Los Angeles Clippers, que atualmente empata em 2 a 2 a série semifinal da Conferência Oeste da NBA com o Oklahoma City Thunder, parecem existir vários interessados em administrar o time. Entre eles, estão o ex-boxeador Oscar de la Hoya, o cantor Puffy Daddy e até o ex-jogador de basquete Magic Johnson, pivô da polêmica com Sterling.
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