Campeã não tem bandeira no pódio
Majlinda Kelmendi não deu chances para a algoz de Érika Miranda na decisão da categoria meio-leve (até 52 kg) no Mundial de judô. A judoca de 23 anos, líder do ranking, venceu Andreea Chitu por wazari e garantiu o bicampeonato mundial.
Mas a atleta do Kosovo não exibiu o nome de seu país no quimono e nem ouviu o hino nacional, já que sua nação, independente desde 2008, não é reconhecida como tal pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
Majlinda - que disputou a Olimpíada de Londres 2012 pela Albânia - tem participado do circuito internacional sob a bandeira da Federação Internacional de Judô (FIJ).
Na disputa masculina do peso meio-leve (até 66kg), o título mundial acabou sendo conquistado pelo japonês Masashi Ebinuma, que aplicou um ippon no russo Mikhail Pulyaev quando faltava 1min52 para o encerramento da final. Assim, Ebinuma se sagrou tricampeão mundial consecutivo entre os meio-leves. Além disso, o japonês faturou a medalha de bronze na Olimpíada de Londres, em 2012.
O Japão ainda ganhou uma medalha de bronze, com Kengo Takaichi. O francês Loic Korval também ficou em terceiro lugar.
Érika Miranda conquistou o primeiro pódio do Brasil no Mundial de Judô, que está sendo realizado em Chelyabinsk, na Rússia. A meio-leve (até 52 kg) derrotou, nesta terça-feira, a cubana Yanet Bermoy, com quem tem grande histórico de confrontos, na diferença de punições e ficou com a medalha de bronze.
É a segunda medalha consecutiva da brasileira, que é a atual vice-líder do ranking mundial em seu peso e foi prata no Mundial do Rio, no ano passado.
A brasileira venceu suas três lutas eliminatórias e, na semifinal, viu a repetição do confronto de 2013. Mas se há um ano conseguiu derrotar a romena Andreea Chitu, nesta terça-feira a europeia se vingou.
Em um confronto difícil, a brasileira abriu o placar com um wazari em apenas 27 segundos de luta. No minuto final de combate, Chitu mostrou maior agressividade e, faltando 38 segundos para o fim, aplicou um uchimata e venceu a brasileira por ippon.
Érika parecia incrédula com a derrota, e teve pouco tempo para se recuperar para a disputa da medalha de bronze. A brasileira e a cubana já tinham se enfrentado dez vezes, com oito vitórias para Yanet. O confronto foi muito equilibrado, e decidido apenas na diferença de punições: 2 a 1 para a cubana, garantindo a vantagem para a brasileira, o que lhe rendeu a medalha de bronze.
Nesta terça-feira, Érika teve uma estreia tranquila contra Guibadam Babamuratova, do Turcomenistão. A brasileira, sempre no comando da luta, conseguiu o ippon, por imobilização, a 49 segundos do fim do combate. Nas oitavas de final, contra Laura Gomez, Érika teve mais trabalho. A brasileira conseguiu o yuko logo no início da luta, e precisou ter controle após receber três punições para evitar a desclassificação - se receber quatro shidôs, o judoca é eliminado da luta. Nas quartas de final, a brasileira enfrentou a chinesa Ying-nan Ma e a vitória veio por novo ippon, por estrangulamento, no minuto final.
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens