A classificação para a Copa do Mundo de futebol americano foi uma surpresa. Mas, estando no Mundial, o Brasil traça planos ambiciosos. Pretende ser um dos semifinalistas do torneio a ser disputado entre 8 e 18 de julho, em Canton, nos Estados Unidos.
“Podemos jogar bem com os melhores e disputar com os outros. Temos uma mistura interessante de jovens com um bom físico e veteranos com bastante técnica. É um bom time”, analisa Danilo Müller, técnico principal da seleção brasileira.
Será ele o responsável por fazer a última triagem nos selecionáveis. Dos 65 jogadores que participaram do training camp na Unicentro, em Irati, 45 estarão na lista para a Copa.
“Estamos construindo a seleção há quatro anos. Mais de 200 atletas já foram testados para estar aqui hoje”, diz, deixando claro que a convocação levará em conta o caminho todo, não apenas os três dias finais de atividade.
Veja fotos da preparação da seleção brasileira em Irati
O Brasil enfrentará França, Austrália e Coreia do Sul na primeira fase. Todos com nível técnico similar ao brasileiro, embora com ligas mais consolidadas. Os favoritos ao título são Estados Unidos (mesmo sem os profissionais da NFL), seguidos de Canadá, México e Japão.
A compensação vem sob forma de esforço, garra e vontade. Para o norte-americano Clayton Lovett, ex-jogador universitário em seu país e auxiliar técnico dos Onças, alguns jogadores brasileiros teriam condições de participar de ligas em seu país.
É o caso do curitibano Kawan Pivatto, de 25 anos, que jogou o início da temporada deste ano no Florida Marine Raiders, time que disputa a X-League Indoor Football nos EUA. “Fui com outro menino de Cuiabá. Já dá para dizer que nós temos mais visibilidade hoje”, conta. Pivatto se diz animado para a Copa do Mundo principalmente porque a competição reúne vários olheiros.
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