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A inspetora Joanna Breaven-Desjardins diz que Thyê estava acompanhado de outra pessoa, que não participou do abuso de uma mulher de 22 anos. | Julio Cesar Rivas/EFE
A inspetora Joanna Breaven-Desjardins diz que Thyê estava acompanhado de outra pessoa, que não participou do abuso de uma mulher de 22 anos.| Foto: Julio Cesar Rivas/EFE

Acusado de abuso sexual durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, o jogador de polo aquático do Brasil Thyê Mattos retornou ao Brasil na noite desta sexta-feira (24). O goleiro reserva da seleção que estava em Kazan, na Rússia, para o Mundial de esportes aquáticos está sendo investigado pela polícia canadense por um suposto assédio a uma mulher de 22 anos, no dia 16 de julho, horas depois da final contra os Estados Unidos na competição. O jogador do Paulistano desembarcará no Rio de Janeiro.

Na noite de sexta-feira, o supervisor técnico de polo aquático do Brasil, Ricardo Cabral, disse que Thyê estava muito abalado com a acusação. Em conversa com a comissão técnica, o carioca de 27 anos teria admitido que esteve com a mulher, mas que teria sido consensual.

A polícia canadense revelou o caso durante uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, em Toronto. A acusação é de que o brasileiro teria abusado sexualmente de uma mulher de 22 anos em sua casa, no último dia 16, quinta-feira, um dia depois da derrota brasileira para os Estados Unidos na final da competição. A identidade da vítima foi preservada, e a ordem de prisão contra o brasileiro foi emitida.

A vítima seria uma moradora do centro de Toronto e sem ligação com os Jogos Pan-Americanos. De acordo com a inspetora Joanna Breaven-Desjardins, Thyê estava na casa da jovem ao lado de outro membro do time brasileiro que não responde a qualquer acusação. A jovem teria sido assediada enquanto dormia e depois eles teriam deixado a residência.

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