A Secretaria do Esporte recebeu autorização do governo estadual, na tarde desta quarta-feira (23), para bancar a continuidade dos treinamentos das 27 atletas de alto rendimento do Centro de Excelência em Ginástica (Cegin). No entanto, a dispensa das 220 meninas que estão em escolinhas da modalidade, está mantida.
O Cegin corria o risco de fechar as portas depois de a LiveWright, entidade privada sem fins lucrativos formada com a intenção de fomentar o esporte olímpico no Brasil, não renovar seu contrato com o Centro, tirando um aporte de R$ 2,4 milhões que era gerenciado pela LiveWright.
O plano de emergência encontrado envolve a verba de patrocínio firmada com a montadora Renault, no valor de R$ 1 milhão. Deste total, mais da metade já foi utilizado para reformas no Cegin e custos administrativos. Sobraram cerca de R$ 380 mil que serão usados até fevereiro para bancar técnicos e as atletas de alto rendimento, como a veterana Daniele Hypolito.
Verbas de marketing da Copel e da Sanepar, em um total de R$ 690 mil, serão colocadas no projeto no início do próximo ano para cobrir a realocação da verba da Renault e efetivar o restante das reformas, que incluem sauna e estruturas de recuperação física das ginastas.
A partir de março, a Federação de Ginástica espera receber recursos via Lei Federal de Incentivo ao Esporte e conseguir novos apoiadores para o projeto. O secretário estadual do Esporte, Evandro Rogério Roman afirma que o governo estadual tem a intenção de manter as duas estatais, Copel e Sanepar, como apoiadoras do Cegin, via renúncia fiscal de ICMS e de Imposto de Renda, pelas leis de incentivo estadual e federal.
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