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Jockey Club e a pista para corridas de cavalo: proibição do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento para tert turfe no local. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Jockey Club e a pista para corridas de cavalo: proibição do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento para tert turfe no local.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Sem corridas há um ano e quatro meses, desde que o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento suspendeu a carta patente do local, o Jockey Club do Paraná poderia voltar à ativa ainda em 2015.

A expectativa é do candidato único à presidência do clube, o empresário Paulo Pelanda. A eleição acontece na sexta-feira (13), em Curitiba.

“É a primeira meta, um sonho nosso. Não há razão de o clube existir se não houver corrida de cavalo. Tenho quase certeza que vamos conseguir fazer pelo menos uma corrida até o fim do ano”, diz o dono de uma rede de postos de combustíveis.

Para ele, o pleito marcará uma nova fase no Jockey após a sucessão de polêmicas na gestão de Cresus Aurélio Camargo. O fim do mandato do antigo presidente, no dia 30 de março, coincidiu com o início da intervenção judicial no centenário clube da capital do estado.

Após o pleito no início daquele mês terminar em confusão, com empurra-empurra, tentativa de roubo de urna e até presença da Polícia Militar (PM), foi descoberta fraude eleitoral, com mais de mil votantes irregulares.

“A intervenção foi uma das coisas boas que aconteceu nos últimos tempos, porque daí não foi A ou B que analisou como estava o clube internamente. Foram pessoas de fora, que organizaram muita coisa”, elogia Pelanda.

“Foi feito recadastramento dos sócios. Muita gente que não poderia votar por não preencher os requisitos tinha votado”, completa o candidato único.

LEIA TAMBÉM: Jockey Club e o escândalo de doping nos cavalos

A chapa de situação que disputou o pleito de março não se organizou para participar da disputa desta sexta. Para Pelanda, um claro exemplo de que o grupo da situação saiu desmoralizado após a intervenção judicial.

Apesar de ainda não ter conhecimento da situação financeira do Jockey, o líder da chapa Reconstruir sabe de antemão que o clube passa por dificuldade. Na semana passada, por exemplo, o Ministério Público do Paraná (MP) instaurou processo para apurar suspeita de irregularidade na venda de potencial construtivo do clube para uma incorporadora.

A transação, que foi suspensa, foi feita por R$ 50 o metro quadrado – o preço de mercado seria de R$ 2,3 mil.

“É duro falar sem avaliar os documentos, mas o patrimônio do clube tem de ser preservado”, discursa Pelanda.

“Temos como objetivo ter uma gestão transparente mesmo. Ao mexer com dinheiro dos outros, é preciso muito mais cuidado... Vamos encontrar muitas dificuldades, a parada é dura. Mas alguém tem de encarar. Vamos fazer as coisas certas com os pés no chão”, fecha o empresário..

  • Cena do grande prêmio Paraná, em 2010. Jóqueis perfilados ao lado de uma espectadora.
  • O jóquei Altair Domingos cruza a reta final para vencer o décimo páreo do Grande Prêmio Paraná de 2006;
  • Casa cheia para acompanhar o dia de corridas no Jockey Club do Tarumã.
  • Jóquei e cavalo ficam todos sujos após páreo disputado em Curitiba. Glamour ficava na arquibancada.
  • Cena comum: admirador/apostador acompanha de binóculo os páreos no hipódromo.
  • Clássica cena das provas, logo após a largada.
  • Elegância feminina era uma das marcas das tardes de prova no Jockey: tradição de um esporte um dia elitista.
  • Prova noturna dificulta para os competidores.
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