Depois de ser eliminado precocemente na etapa de Portugal do Circuito Mundial de Surfe, por Brett Simpson, Gabriel Medina foi para o hotel, tomou banho e, já assimilando melhor a derrota, falou sobre a bateria que adiou a disputa do título Mundial para a próxima etapa, no Havaí. "Competição é assim, você perde ou ganha, e as duas coisas já aconteceram bastante comigo", disse.
O brasileiro foi derrotado por 12,50 a 12,06 pontos pelo norte-americano. Antes de acabar a bateria, o surfista deixou o mar, com a impressão de que tivesse virado a disputa, mas a pontuação foi baixa. "Eu achei que tinha conseguido a nota, mas não deu. Ainda não revi minha bateria, não sei se foi uma onda para 5,07", afirmou, ciente de que precisava 5,78 pontos para virar.
Se Kelly Slater extravasou após sua derrota quebrando uma prancha, Gabriel preferiu se calar, voltar ao hotel e tomar banho. Depois, disse que a vida continua e que mantém a fé no título inédito para o Brasil. "Eu estava pronto para vencer aqui mas também estava preparado para levar a disputa para o Havaí", explicou.
Com 56.550 pontos na liderança do campeonato, Medina não troca a pontuação porque já tinha um 13º lugar de descarte. O mesmo ocorre com Slater, que se manteve com 50.050 pontos. Já Joel Parkinson e Taj Burrow, que caíram na terceira fase, estão fora da briga pelo título. Quem ainda tem chance de diminuir a diferença é John John Florence, que foi para a quarta fase, e Mick Fanning, que precisa vencer o brasileiro Alejo Muniz na última bateria da terceira fase, que será realizada nesta segunda-feira.
Medina sabe que ainda tem uma boa vantagem e, se contar com tropeços de Fanning e John John, precisará apenas vencer algumas baterias no Havaí para se garantir. "Agora em Pipeline vou precisar de um resultado médio, talvez um nono lugar ou até um quinto, dependendo dos resultados dos outros competidores. Então tenho de me concentrar apenas em mim", concluiu.
Etapa portuguesa do Mundial de surfe
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