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Meia-atacante americana Karina Cisneros está fazendo teste no Foz Cataratas | Christian Rizzi / Foz Cataratas
Meia-atacante americana Karina Cisneros está fazendo teste no Foz Cataratas| Foto: Christian Rizzi / Foz Cataratas
  • Americana Karina Cisneros, que está fazendo testes no Foz Cataratas
  • Meia-atacante americana Karina Cisneros está fazendo teste no Foz Cataratas
  • Americana Karina Cisneros (ao centro) com a peruana Adriana Luz (esquerda) e colombiana Laura Cajamarca (direita) que estão fazendo testes no Foz Cataratas
  • Karina Cisneros, que está fazendo teste no Foz Cataratas, em treino da seleção mexicana
  • Meia-atacante americana Karina Cisneros está fazendo teste no Foz Cataratas

Além de jogadoras de todo o Brasil, três atletas do exterior estão neste fim de semana fazendo testes para jogar no Foz Cataratas, time de futebol feminino do Oeste do Paraná. A equipe, que no Campeonato Brasileiro deste ano caiu nas oitavas de final, já contava com quatro estrangeiras – duas argentinas e duas paraguaias. Para a próxima temporada, o Foz pode ser reforçado com uma colombiana, uma peruana e até mesmo uma jogadora do melhor futebol do mundo: uma americana.

A meia-atacante Karina Cisneros, de 22 anos, chegou quinta-feira à cidade da fronteira para participar da peneira do Foz. Desde setembro no Brasil, o objetivo dela é alcançar espaço no futebol mais vitorioso entre homens, mas que ainda pena entre as mulheres.

"O Brasil é o coração do futebol. No feminino pode não ser tão desenvolvido, mas vejo muito potencial", afirma a jogadora, que também fez testes em equipes de São Paulo e tem Ronaldinho Gaúcho como ídolo. "Depois que você chega aos 22 anos e tem de sair da universidade, não há muitas opções para se jogar futebol profissionalmente nos Estados Unidos", afirma.

Karina explica que, como a seleção americana feminina é muito forte, além da experiência no futebol brasileiro, pretende defender o México – filha de mãe mexicana, a meia foi convocada para alguns treinos esse ano pela equipe latino-americana. "Além de ser difícil entrar na equipe americana, para mim é um orgulho jogar pelo México, origem da minha família", enfatiza.

Tanto que, na Copa, quando Karina acompanhou os jogos de férias em São Paulo e no Rio, ela até torceu pelos Estados Unidos. Mas a preferência mesmo era pelo México. "Foi muito divertido participar da Fan Fest em São Paulo e Copacabana", recorda.

Beleza e inteligência

Além da habilidade com a bola nos pés, Karina Cisneros, que é formada em Matemática e Ciências da Computação, chama a atenção pela beleza, de fazer frente a Hope Solo, titular do gol na seleção dos Estados Unidos e considerada a jogadora mais bonita do mundo.

Se ficar no Foz para a temporada do ano que vem, Karina, de 1,78 metro e 68 quilos, deve atrair a atenção dos torcedores não só pelo futebol, mas também pelos belos olhos verdes.

Karina Cisneros

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