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Bronze em Londres-2012, a nadadora Yulia Efimova foi barrada por ter histórico com doping | /AFP
Bronze em Londres-2012, a nadadora Yulia Efimova foi barrada por ter histórico com doping| Foto: /AFP

Nikita Lobintsev já está no Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio, treinando diariamente em São Caetano do Sul (SP), mas não poderá participar da competição. O nadador é um dos sete russos vetados nesta segunda-feira (25) pela Federação Internacional de Natação (Fina). Quatro deles, incluindo a medalhista olímpica Yulia Efimova, foram barrados por terem histórico de doping. Outros três, entre eles Lobintsev e o velocista Vladmir Morozov, forte rival de Bruno Fratus, foram punidos por seus nomes constarem no chamado Relatório McLaren.

No domingo, o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu barrar do Rio-2016 todos os atletas russos que foram suspensos por doping ao longo da carreira. Além disso, jogou para cada federação internacional esportiva a decisão sobre vetar a participação de atletas russos individualmente.

Com a carta branca na mão, a Fina afirmou nesta segunda-feira que a exata implicação da Federação Russa de Natação no relatório independente da Agência Mundial Antidoping (Wada) ainda precisa ser esclarecido.

Por enquanto, a Fina decidiu declarar inelegíveis os atletas cujas amostras antidoping constam no relatório do advogado canadense Richard McLaren. Isso exclui da Olimpíada os nadadores Nikita Lobintsev (prata em Pequim e bronze em Londres no revezamento 4x200m livre), Daria Ustinova (bronze no Mundial de 2013 no 4x100m medley e cinco vezes medalhista no Mundial Júnior do mesmo ano) e Vlad Morozov.

O velocista, radicado nos Estados Unidos, ganhou a prata nos 50m livre no Mundial de 2013 e ganhou o bronze com o 4x100m livre da Rússia nos Jogos de Londres. Ele é considerado um dos principais rivais de Bruno Fratus por uma medalha nos 50m livre no Rio e de Marcelo Chierhini nos 100m livre.

Em face ao veto a atletas russos já punidos por infração antidoping, foram vetados Anastasias Krapivina (da maratona aquática), Natalia Lovtsova e Mikhail Dovgalyuk, além de Efimova.

O caso da peitista, individualmente, havia se transformado em novela porque ela foi suspensa provisoriamente por doping em abril, após testar positivo para Meldonium. A Federação Internacional de Natação (Fina) só retirou a acusação contra ela no último dia 12, liberando-a para disputar a Olimpíada. Agora, entretanto, ela é barrada por ter sido suspensa por doping em 2013.

Efimova é a perda mais significativa na delegação russa, uma vez que tem quatro títulos mundiais e ganhou o bronze nos 100m peito nos Jogos Olímpicos de Londres. Ela era esperada nesta segunda-feira para iniciar a aclimatação em São Caetano do Sul (SP). Dois de seus companheiros já treinam lá e o restante da delegação chega na quarta-feira.

Para o Brasil, o veto a Morozov e Lobintsev pode ser determinante para uma medalha. O revezamento 4x100m da Rússia é um dos mais fortes da atualidade. Com ele expressivamente enfraquecido, os rivais diretos pelo pódio passam a ser só EUA, França e Austrália.

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