Rafael Nadal chegou nesta sexta-feira ao Chile para competir naquela que será a sua primeira competição no circuito profissional do tênis em sete meses, depois de ter se afastado das quadras por causa de uma lesão crônica no joelho esquerdo.
Sem jogar desde a edição passada de Wimbledon, Grand Slam no qual foi eliminado já na segunda rodada, no final de junho, o espanhol destacou que já se sente bem melhor para atuar. Mas admitiu que ainda não está plenamente recuperado para exibir o melhor do seu nível nas quadras.
Nadal fará o seu retorno ao tênis no Torneio de Viña del Mar, que começará na próxima segunda-feira. "Meu joelho está muitíssimo melhor", disse o ex-número 1 do mundo, para em seguida adotar um discurso cauteloso. "Mas eu, evidentemente, sigo tendo um desconforto que ainda me impede de jogar todo o tempo como gostaria, mas algum dia eu tenho de começar", completou.
O atual quinto colocado do ranking mundial ainda reconheceu que as dores no joelho também não o permitem treinar com a habitual normalidade de outros tempos. Mesmo assim, o espanho garantiu que Viña del Mar é o "lugar adequado" para sua volta, até por ser disputado em quadra de saibro, menos agressiva para as articulações do que é o piso duro.
Por causa do problema crônico no joelho, Nadal amargou uma ausência em várias competições importantes, como os Jogos Olímpicos de Londres, depois de ter sido escolhido para ser porta-bandeira da Espanha na cerimônia de abertura. Para completar, ele perdeu o US Open do ano passado e depois ficou fora do Aberto da Austrália, em janeiro - dessa vez por um infecção estomacal causada por um vírus.
Nadal jogará o torneio de duplas de Viña del Mar ao lado do argentino Juan Monaco, estreando na disputa terça-feira, um dia antes de iniciar a sua campanha no torneio de simples. "Estou aqui para dar o máximo que tenho neste momento, e é de esperar que o joelho possa aguentar bem", disse o espanhol, que após jogar no Chile participará do Brasil Open e do Torneio de Acapulco.
Antes de vir a São Paulo, Nadal admite que é uma incógnita para ele como será a sua participação no Chile. "Fiquei muito meses sem competir, foram sete meses, é a primeira vez que vou estar em uma quadra de tênis (em um torneio) depois de muitíssimo tempo. Tudo pode acontecer", completou o heptacampeão de Roland Garros, antes de enfatizar que precisará "estar preparado para qualquer coisa e ser paciente" neste seu retorno.
Como a eleição de Trump afeta Lula, STF e parceria com a China
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Alexandre de Moraes cita a si mesmo 44 vezes em operação que mira Bolsonaro; assista ao Entrelinhas
Deixe sua opinião