Como era esperado, as declarações racistas do dono do Los Angeles Clippers, Donald Sterling, no último sábado, geraram inúmeras repercussões. Após ser flagrado em gravação de áudio pedindo que sua namorada não levasse negros a jogos da equipe, Sterling foi recriminado pela opinião pública. Entre os que condenaram o dirigente, nomes importantes como o do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do astro da NBA, LeBron James.
"Quando pessoas ignorantes querem mostrar sua ignorância, na realidade não há nada a dizer, a não ser deixá-los falar", declarou. "Constantemente temos que estar atentos para as atitudes racistas que nos dividem, ao invés de aceitar nossa diversidade como uma força", completou o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos.
Astro do Miami Heat, LeBron James foi mais incisivo ao comentar as declarações de Sterling. Ele pediu que o comissário da NBA, Adam Silver, tomasse medidas "agressivas" para punir o dirigente e ressaltou: "Não há lugar para Donald Sterling em nossa liga".
"Obviamente, se as notícias estão certas, isto é inaceitável para nossa liga", comentou. "Não importa se são brancos, negros ou hispânicos, de nenhuma raça, é inaceitável. Como comissário de nossa liga, [Adam Silver] precisa tomar uma postura. Deve ser agressivo a respeito. Não sei o que fará, mas não podemos ter algo assim na nossa liga."
No último sábado, o site TMZ revelou uma conversa de Donald Sterling com sua namorada. Na gravação, o dirigente recriminava a mulher por ter tirado uma foto com o ex-astro da NBA Magic Johnson. "Me incomoda muito você querer aparecer ao lado de pessoas negras. Por que você faz isso? Você pode dormir [com negros], pode fazer o que quiser. A única coisa que peço a você é que não divulgue isso. E não os traga aos meus jogos", disse ele.
O técnico do Clippers, Doc Rivers, admitiu que os jogadores chegaram a se reunir e cogitaram boicotar o jogo 4 da série de playoffs diante do Golden State Warriors, marcado ainda para este domingo, mas desistiram. "A melhor resposta que podemos dar como homens, não como homens negros, mas como homens, é ficarmos juntos e mostrar quão forte somos como grupo. Não escapar. Não desistir. É fácil protestar. O protesto estará em nosso jogo."
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