Os Jogos Pan-americanos de Toronto, os primeiros disputados sob os novos parâmetros adotados em janeiro deste ano pela Agência Mundial Antidoping (WADA), estão sendo submetidos de maneira sem precedentes, segundo a organização do evento e o próprio órgão independente.
Na última sexta-feira, a Organização Esportiva Pan-Americana (Odepa), que reúne os comitês olímpicos da região e que está a frente do evento poliesportivo, anunciou a existência de quatro casos confirmados de doping em Toronto.
O presidente da Comissão Médica da Odepa, o médico brasileiro Eduardo de Rose, disse à Agência Efe, que as ferramentas técnicas disponíveis nestes Jogos são inéditas na história.
“Honestamente, é o melhor que se pode fazer em doping. Estamos com uma porcentagem muito elevada de capacidade de detecção. O laboratório de Montreal ajuda muito, porque é um dos melhores do mundo. As regras estão muito atualizadas, as técnicas estão muito elaboradas”, afirmou o especialista.
O programa antidoping de Toronto está sendo administrado pelo Centro Canadense para Ética no Esporte, uma organização que já teve a mesma missão durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno, em Vancouver, em 2010.
Matthew Koop, responsável pelo órgão, para o programa do evento que está sendo disputando atualmente, disse à Efe que a principal diferença dos atuais Jogos e os de Guadalajara, de 2011, é a análise de risco que sendo aplicada para determinar que competições e atletas precisam de mais atenção.
“É uma combinação de testes dentro e fora da competição, assim como uma avaliação de risco baseada, inclusive, no calendário de competições. Com todas estas métricas, tentamos atribuir os exames de urina e sangue, de acordo com esse modelo de avaliação”, disse o Koop.
O representante, no entanto, explicou que as substâncias procuradas variam de acordo com a modalidade. Como, por exemplo, não se busca detecção do uso do hormônio do crescimento em atletas que disputam esportes com bola, e sim no levantamento de peso, no ciclismo.
Segundo Koop, o número exato de análise de sangue e urina que serão realizados em Toronto é secreto, mas o próprio representante garantiu que o número aproximado será de 1.900, começando uma semana antes dos Jogos, indo até o seu final.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Teólogo pró-Lula sugere que igrejas agradeçam a Deus pelo “livramento do golpe”
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Deixe sua opinião