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Arthur Nory ficou em quarto na final da barra fixa do Mundial de Ginástica Artística. | CBG/
Arthur Nory ficou em quarto na final da barra fixa do Mundial de Ginástica Artística.| Foto: CBG/

O Brasil terminou o Mundial de ginástica artística, disputado na Escócia, sem medalhas. Desde 2009 as equipes masculina e feminina do país não saíam da principal competição do ano sem subir ao pódio.

Neste século, além deste ano e em 2009, na Inglaterra, apenas em 2002, na Hungria, os brasileiros passaram em branco.

A partir de 2001, quando o Mundial passou a ser anual (não sendo disputado apenas em anos com Olimpíada), o Brasil começou a conquistar medalhas com frequência e, até hoje, acumulou quatro ouros, quatro pratas e quatro bronzes no campeonato (12 no total, todas nos últimos 15 anos).

Neste ano, em Glasgow, na Escócia, a missão brasileira era classificar as equipes completas para os Jogos Olímpicos do Rio. Para isso, as seleções masculina e feminina precisavam ficar entre as oito melhores da competição.

Os homens conseguiram ficar em oitavo, garantido classificação inédita da equipe completa para uma Olimpíada.

Já as mulheres ficaram em nono, sem vaga mas asseguradas no evento-teste a ser disputado em abril, no Rio. Lá estarão os países que ficaram entre a nona e a décima colocação no Mundial. Estes disputarão outras quatro vagas na Rio-2016.

Neste domingo (1º), último dia do Mundial da Escócia, o Brasil ainda tinha esperança de conseguir uma medalha com o ginasta Arthur Nory, na barra fixa. Ele havia se classificado paras as finais com a terceira melhor nota no aparelho.

Nory ficou na quarta colocação -a melhor de um brasileiro neste Mundial.

Arthur Zanetti, principal ginasta do país, nem sequer se classificou para as finais nas argolas, aparelho no qual foi campeão olímpico em 2012 e medalhista de ouro no Mundial de 2013, além de prata em 2011 e 2014.

Diego Hypolito, bicampeão mundial e responsável por quatro medalhas brasileiras no solo, foi reserva da equipe neste ano e não teve a oportunidade de tentar a vaga nas finais por aparelhos.

No feminino, os destaques foram Lorrane Oliveira e Flávia Saraiva, respectivamente 17ª e 24ª nas finais do individual geral.

MEDALHAS BRASILEIRAS EM MUNDIAIS

2015 - ninguém

2014 - Arthur Zanetti (prata nas argolas) e Diego Hypolito (bronze no solo)

2013 - Arthur Zanetti (ouro nas argolas)

2011 - Arthur Zanetti (prata nas argolas) e Diego Hypolito (bronze no solo)

2010 - Jade Barbosa (bronze no salto)

2009 - ninguém

2007 - Diego Hypolito (ouro no solo) e Jade Barbosa (bronze no individual geral)

2006 - Diego Hypolito (prata no solo)

2005 - Diego Hypolito (ouro no solo)

2003 - Daiane dos Santos (ouro no solo)

2002 - ninguém

2001 - Daniele Hypolito (prata no solo)

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