Depois de fazer o melhor tempo do mundo em três provas, Michael Phelps pulou na piscina para “se divertir” e terminou apenas no quinto lugar da final dos 200 m peito, segunda-feira à noite, na sua última participação no Campeonato Norte-Americano de Natação. Ainda assim, fez o melhor tempo da carreira (2min09s68) numa prova que está longe de ser uma das suas favoritas. Teria sido o suficiente para ganhar o Pan, por exemplo.
“Eu fiz o que eu vim aqui para fazer”, disse Phelps, após encerrar sua participação em San Antonio. Maior medalhista olímpico da história, ele foi ao Texas para mostrar que é o melhor do mundo, ainda que tenha sido barrado de disputar o Mundial de Kazan em punição ao fato de ter sido flagrado dirigindo embriagado, em setembro.
Nos 100 m e nos 200 m borboleta, Phelps fez marcas suficientes não só para ganhar o Mundial, mas para vencer qualquer evento realizado após a proibição dos trajes tecnológicos, ao fim da temporada de 2009. Nos 200 m medley, sua marca foi a melhor desde agosto de 2012 - quando Phelps se aposentou.
De volta às piscinas desde abril do ano passado, ele é um novo Michael Phelps, principalmente do ponto de vista atlético. Está mais musculoso, como o corpo mais definido. “Meu corpo não se sente cansado, apenas um pouco sonolento. Essa é a maior coisa, estar bem relaxado com relação ao sono”.
A expectativa é que Phelps agora passe a se dedicar às provas nas quais brilhou no esvaziado Campeonato Norte-Americano, além de treinar os 100 m e 200 m livre - para poder nadar os revezamentos.
Na Olimpíada, terá concorrência muito mais forte do que a que encontrou em San Antonio. Principalmente Ryan Lochte, atual tetracampeão mundial. “Quando eu e ele competimos, deixamos tudo na piscina. Você pode dizer que é uma rivalidade verdadeira na natação.”
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