Flagrado em teste antidoping revelado no fim de semana, Asafa Powell pode perder seu contrato de patrocínio com a Li-Ning, empresa de roupas de esporte da China. Nesta quarta-feira, o patrocinador anunciou a suspensão do vínculo com o velocista jamaicano.
Em comunicado oficial, a Li-Ning afirmou que "tem grande respeito por seu esforço e trabalho duro", mas suspendeu o acerto com Powell até que a investigação sobre o caso seja encerrado.
A suspensão deve se tornar um rompimento total porque o próprio corredor admitiu que foi flagrado no exame, durante as seletivas jamaicanas para o Mundial de Moscou, em agosto. No domingo, o atleta revelou que o teste flagrou a presença de oxilofrina, substância estimulante que faz parte da lista das proibidas pela Agência Mundial Antidoping.
A patrocinadora do jamaicano deixou claro que o contrato será encerrado se "ele estiver envolvido no uso de estimulantes proibidos". Ao admitir o doping, Powell negou que tenha se utilizado de meios irregulares para melhorar seu desempenho. O jamaicano deu a entender que o resultado positivo se deveu a ingestão acidental da substância proibida.
O ex-recordista mundial dos 100 metros não foi o único flagrado no teste. A corredora Sherone Simpson, da mesma equipe que Powell, também testou positivo para a mesma substância. No mesmo dia, o norte-americano Tyson Gay ter sido pego no doping, mas não revelou a substância detectada. Assim como Powell, Gay teve seu contrato de patrocínio suspenso com a Adidas.
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