A cidade de Londres iniciará nesta quarta-feira a contagem regressiva para os Jogos Olímpicos. Faltando 100 dias para o início da competição, todas as instalações esportivas estão prontas, muitas até com uma antecedência de causar inveja. Segundo estimativa do Comitê Organizador do Jogos Olímpicos, 95% das obras estão concluídas e o que resta fazer está nos aspectos paisagísticos.
Londres foi escolhida para receber o evento em 2005. A partir daí, já começou a trabalhar em cima dos projetos e agora está se dando ao luxo de testar os locais de provas. Nesta quarta, por exemplo, o Parque Olímpico vai receber o Pré-Olímpico de Nado Sincronizado, evento no qual a dupla brasileira Lara e Nayara tentarão carimbar seu passaporte para os Jogos.
O estádio de atletismo de Stratford, por exemplo, ficou pronto em março do ano passado e custou 556 milhões de euros, valor abaixo do estimado inicialmente. O Parque Olímpico, que fica na região leste da cidade, também está à espera das competições.
O Centro Aquático, que vem encantando por sua beleza que mais parece a de um museu de arte do que de uma piscina de competição custou 320 milhões de euros, três vezes mais do que o previsto. Para tentar diminuir o prejuízo, uma das iniciativas foi colocar à venda os 2.818 apartamentos da Vila Olímpica, que também ficaram prontos no ano passado.
Se no lado esportivo a situação está tranquila, isso não se pode dizer no lado social. Muitos cidadãos estão preocupados com o impacto dos Jogos em tempos de crise e o desafio de melhorar o sistema de transporte e a questão da segurança ainda incomoda os habitantes da metrópole de 8 milhões de pessoas.
O gasto público com o evento é um dos principais motivos de crítica, ainda mais após o Parlamento tornar público no mês passado que a fatura dos Jogos está em 13 bilhões de euros, uma cifra 20% maior que as últimas projeções de gasto do governo do Reino Unido. Um dos itens que mais pesou na conta é o plano de segurança, que blindará Londres com a ajuda até do exército.
O aeroporto de Heathrow, de maior tráfego na Europa, deve receber sua maior ocupação na história durante e após os Jogos. Com isso, um terminal temporário foi construído para ajudar a dar vazão nos turistas e absorver os milhares de passageiros adicionais que irão para o Reino Unido.
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