Circuito inspirado em treinamentos militares, o Desafio Braves Mud Run ocorre neste domingo (12), com largada às 9h30, em São José dos Pinhais. Modalidade para testar os limites dos esportistas de ação, com adrenalina, medo, dor e muita lama.
Ao longo de 5,8 quilômetros, os participantes têm de superar 40 obstáculos. Passar por cordas, saltar sobre cavaletes, descer um tobogã de lama, cruzar banhados, rastejar etc. A competição rola entre duplas e trios (mistos) e individual, separando homens e mulheres.
No final, quem percorrer em menor tempo, e superar todas dificuldades, leva o prêmio. Mas quem conseguir chegar ao final, também pode se considerar vitorioso e, quem sabe, até levar um troféu para casa.
“Temos um troféu de superação. Ano passado uma menina de 85 quilos concluiu toda a prova e foi premiada”, conta Leandro Silva, 26 anos, organizador do desafio.
A combinação de esporte e aventura conquista cada vez mais adeptos. Nos Estados Unidos, provas de 16 a 20 quilômetros contam com mais de 20 mil participantes. No Brasil, o estilo ainda é novidade, mas não para de ganhar adeptos.
No caso da disputa curitibana, o número de inscritos triplicou na comparação com a primeira edição, em novembro do ano passado. “Tivemos mais de 1.500 inscritos agora, de 17 a 60 anos, um número muito expressivo que comprova o interesse crescente”, comenta Silva, empresário e ex-piloto de motocross.
O curitibano pretende expandir os negócios e estuda organizar desafios em São Paulo e no Rio de Janeiro. “É algo recente no Brasil, do ano passado para cá. E tem conquistado as pessoas por oferecer uma vivência totalmente diferente, atípica. E os obstáculos são muito divertidos”, afirma.
Estreante, Leandro Krause, 30 anos, aguarda com ansiedade a largada. Adepto da corrida há mais de 10 anos, o farmacêutico já disputou vários formatos de prova: maratona, meia-maratona e encarou até a Volta à Ilha, em Florianópolis, disputada em diversos tipos de terreno, como asfalto e areia fina.
“Tenho experiência, mas o desafio é bem diferente, não dá para ser comparado. Especialmente, por causa de alguns obstáculos que são surpresas. É difícil se preparar”, comenta Krause, que fará a prova com mais dois amigos,
Mais inexperiente, Ellen Sawa, 28 anos, pretende que a competição seja apenas um primeiro passo. “Comecei a treinar em outubro do ano passado e fiz até hoje apenas corrida normal. Espero que o desafio seja o primeiro de vários”, comenta a técnica de segurança do trabalho.
Ellen está apreensiva com a possibilidade de surgirem determinados obstáculos. “Não sei nadar muito bem, então estou com medo do lago. Mas há a opção de não passar por algumas coisas. Vamos ver, vou procurar testar e superar todos os meus limites”, espera.
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