O basquete feminino começa hoje a lapidar a seleção que pretende estar entre as melhores do mundo daqui a uma década. Um trabalho longo com marco importante a partir das 15h15 (de Brasília), quando a equipe estreia no Mundial da Turquia. O jogo inaugural será contra a República Tcheca e o torneio termina no dia 5 de outubro.
Conheça a forma de disputa do Mundial de Basquete
Das 12 integrantes do time brasileiro, nove disputam um Mundial pela primeira vez. Nesta equipe, com média de idade de 25 anos, apenas a armadora Adrianinha, a ala-pivô Damiris e a pivô Érika já tiveram essa experiência. As demais vivem a expectativa da estreia no campeonato.
Mas, se é novata no Mundial porque uma lesão a deixou fora da última edição do torneio, a paranaense Nádia Colhado é uma das referências técnicas da seleção.
A atleta, que tinha vergonha da altura 1,80 m com apenas 11 anos , foi apontada como uma das grandes esperanças do basquete nacional há três anos. "Ela é a mais bem preparada para representar o país [na Olimpíada] no Rio de Janeiro. É uma pivô que tem velocidade e se movimenta bem. Também impressiona a disciplina nos treinamentos, não é de ficar brincando", elogiou o técnico da equipe na época, Enio Vecchi. Ele estava certo.
Pivô no Atlanta Dream, dos Estados Unidos, onde também atua a jogadora Érika, a atleta nascida em Marialva, hoje com 25 anos e 1,93 m, desfruta do melhor momento da carreira.
"Era apontada como o futuro, hoje sou o presente. É uma fase boa. Foi muito bom jogar nos Estados Unidos, onde aprendi bastante, joguei ao lado de atletas muito talentosas e agora é concentrar na seleção para tentar fazer o máximo de jogos possíveis", comentou, em entrevista por telefone, da Turquia, à Gazeta do Povo.
Enquanto a seleção masculina foi para o Mundial da Espanha com expectativa de medalha mas acabou sendo atropelado pela Sérvia nas quartas de final , a versão feminina quer mesmo é rodagem.
"Em nenhum momento falamos de resultados, fizemos projeções. É um time renovado e então estamos pensando jogo a jogo para ganharmos experiência", explicou Nádia, sobre a estratégia do técnico Luiz Augusto Zanon.
"Em cada minuto de quadra vamos pensando no objetivo que temos que é fazer o maior número de jogos. Procurei deixar claro para elas em uma conversa que não há pressão nenhuma sobre o grupo, que elas precisam jogar soltas e contagiando a todos, sem medo", disse Zanon.
O Brasil está no Grupo A do Mundial, que além da República Tcheca conta ainda com a Espanha, apontada como o adversário mais difícil, e o Japão.
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