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| Foto: Johannes Eisele/AFP

O Comitê Paralímpico Internacional (CPI) anunciou neste domingo (7) a suspensão da Rússia após o escândalo de doping de Estado revelado pelo relatório McLaren.

Esta suspensão significa que a Rússia “não terá o direito de participar nos próximos Jogos Paralímpicos do Rio”, de 7 a 18 de setembro, anunciou o presidente do Comitê, Philip Craven.

Ao contrário do Comitê Olímpico Internacional (COI), que decidiu autorizar os atletas russos a participar nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, sob certas condições, o CPI escolheu punir severamente excluindo de fato o país inteiro do maior encontro esportivo paraolímpico.

A decisão foi tomada por unanimidade. De acordo com a lei, pode ser contestada pela Rússia no Tribunal de Arbitragem do Esporte (CAS), em Lausanne.

A Rússia tem 21 dias para apresentar seu recurso, enquanto os Jogos Paraolímpicos começam no Rio daqui um mês.

“Nossa decisão foi baseada no fato de saber se a Rússia poderia cumprir as suas obrigações para com o Código Mundial Antidoping. E a Rússia não cumpriu os critérios”, disse Craven.

O relatório McLaren, revelado em 18 de julho e que tratou do doping organizado na Rússia por ocasião dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi em 2014, também incluiu 35 amostras de atletas paralímpicos traficados para testa negativo.

“As equipes do prof. McLaren nos transmitiram as identidades de 35 atletas envolvidos. Outras dez amostras chegaram posteriormente. Ao todo, há 45 amostras trocadas de 44 atletas paralímpicos”, indicou o presidente do CPI.

Diante de “tal enganação, o CPI decidiu reanalisar todas as amostras dos atletas paralímpicos russos coletadas nos Jogos Paraolímpicos em Sochi”, acrescentou.

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