Já em ritmo de fim de festa, o Brasil conquistou, na sexta, seu terceiro bronze na esgrima, com a equipe de espada feminina, que derrotou Cuba por 38 a 29. Neste sábado, no último dia da modalidade no Pan, o país ainda poderá conquistar mais duas medalhas, com as equipes masculina e feminina de florete. No atletismo, o bronze foi para Júlio César de Oliveira, no lançamento de dardo (80,94m).

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— Vim preparado para ganhar uma medalha. Falei: “Não vou sair satisfeito daqui se não ganhar uma medalha”. Infelizmente, não foi tão bom quanto queria. Mas ainda dá para melhorar a marca até o Mundial — disse Júlio.

No basquete, a seleção masculina já redimiu a feminina, que terminou em quarto no Pan. Nesta sexta, a equipe derrotou Porto Rico por 68 a 62 e se classificou para a final. Sem seus principais jogadores — Anderson Varejão, Tiago Splitter, Nenê e Leandrinho não disputam a competição — o time vai brigar pelo sexto ouro pan-americano hoje, às 17h30m, com o Canadá, que eliminou os EUA, na prorrogação, por 111 a 108.

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Hoje também é dia de futebol, e em dose dupla. Às 14h05m, a seleção masculina, que foi surpreendida pelo Uruguai na semifinal, decidirá o bronze com o Panamá. Às 19h35m, será a vez das mulheres que, sem a craque Marta, buscarão o ouro contra a Colômbia. O Brasil ainda estará em mais duas decisões: às 21h, a rivalidade com a Argentina será novamente posta à prova, dessa vez no handebol masculino. Às 21h30m, as meninas do vôlei enfrentarão as americanas na final. Mais cedo, às 18h, a seleção masculina de hóquei sobre grama tentará o bronze inédito contra o Chile.

O país ainda poderá subir ao pódio no ciclismo estrada — as irmãs Janildes e Clemilda Fernandes competem —, hipismo (salto individual), caratê, tênis de mesa e atletismo.

Mesmo que o Brasil apresente um ótimo desempenho hoje e amanhã, quando termina o Pan-Americano, dificilmente vai superar as 141 medalhas conquistadas nos Jogos de Guadalajara-2011, embora atinja o objetivo de ficar na terceira colocação geral. Isso, segundo o diretor executivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Marcus Vinícius Freire, não chega a ser um problema, já que a maior parte da delegação na competição é de jovens.

Para alcançar o objetivo de ser top 10 nas Olimpíadas em casa, a entidade aposta em cerca de 18 modalidades. O judô, que conquistou 13 das 14 medalhas em jogo, é a principal.

— Como temos falado, é o carro-chefe. A CBJ (Confederação Brasileira de Judô) faz um trabalho excelente, independentemente de quem seja, tem sempre três ou quatro nomes para cada categoria. É, sim, uma das confederações em que mais nos baseamos para 2016 — declarou Freire.

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