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Cerca de 30 mil pessoas participaram da São Silvestre de 2016. | RENATO S. CERQUEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
Cerca de 30 mil pessoas participaram da São Silvestre de 2016.| Foto: RENATO S. CERQUEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

O intenso calor no último dia do ano não assustou os milhares de corredores da 92ª edição da tradicional corrida São Silvestre. A queniana Jemima Sumsong, campeã da maratona na Olimpíada do Rio, venceu a prova e bateu o recorde histórico ao completar a corrida em 48min34s. O melhor tempo havia sido registrado em 2011 e era de 48min48s.

Em segundo lugar na prova feminina ficou a também queniana Flomena Cheyech, com 49s14. A brasileira melhor colocada foi Tatiele de Carvalho, na sétima posição.

No masculino, com direito a uma chegada emocionante, a vitória ficou com o etíope Leul Aleme. Com um sprint forte na Avenida Paulista, ele venceu com 44min53s. O segundo lugar foi do compatriota Dawit Admasu, com 44min55s, apenas dois segundos a mais que o primeiro. O melhor brasileiro foi Giovani dos Santos, que terminou em quarto lugar, com 45min30s.

Festa e calor

Às 8h30 deste sábado, os termômetros da Avenida Paulista, onde ocorreram as largadas, já marcavam 25º. O grupo de elite feminino largou às 8h40, o grupo de elite masculino e os atletas amadores largaram às 9h. Às 8h20, os cadeirantes iniciaram a prova.

Entre atletas de elite e animados anônimos com roupas extravagantes, 30 mil pessoas se inscreveram para essa edição. Representantes de sete países participaram do grupo de elite deste ano: Brasil, Quênia, Etiópia, Tanzânia, Colômbia, Bolívia e Alemanha. As largadas e concentração ocorreram na Avenida Paulista, entre as Alamedas Rocha Azevedo e Campinas.

Como também já é tradição, teve muitas pessoas com fantasias de super heróis, como o de Homem Aranha e de Mulher Maravilha. A novidade ficou por conta de um amador vestido de Aedes Aegypti, o mosquito da dengue. Mas teve também corredor vestido de índio, caveiras e até faixas com pedido de casamento.

O jejum de vitória brasileira no time feminino perdura desde 2006. A aposta do Brasil é a Joziane Cardoso, que derrotou as africanas na meia Maratona do Rio deste ano.

O trajeto deste ano teve algumas alterações. Foram incluídas, por exemplo, passagens pelo Theatro Municipal, no centro da cidade, pelo Viaduto Nove de Julho, Viaduto Jacareí e Rua Maria Paula, entre outras.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), responsável pelo bloqueio das vias, foram necessários mais de 1.600 cavaletes, 192 faixas informativas, 39 banners de orientação aos usuários da região, 100 rolos de fita zebrada, 1.730 metros de gradis e 117 agentes trabalharão para operacionalizar o tráfego local.

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