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Se for vendida, sede social do Paraná na Kennedy deixa de existir. | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Se for vendida, sede social do Paraná na Kennedy deixa de existir.| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Parte da sede da Kennedy do Paraná Clube deve ser vendida no próximo ano. Foi a saída encontrada pelo clube para pagar as dívidas e reforçar o caixa do futebol. É praticamente o fim do clube social do Paraná. Uma história que se estende por outras entidades de Curitiba, que passam por situações tão difíceis como a do Tricolor, ou que já se despediram da população. Veja abaixo:

Clube Cultural

Rodolfo Buhrer/Gazeta do Povo

Fundado na década de 1930, chegou a ter 29 mil sócios pagantes em dia. Em 2008, teve de vender uma sede no Capão Raso e ir para uma região mais afastada. Os pouco mais de 3 mil pagantes não conseguiram sustentar a estrutura com 12 piscinas e um ginásio de 3 mil metros quadrados.

Clube Literário

Em 2011, a sede social do Portão, uma área de 8 mil metros quadrados localizada em área nobre do bairro, próximo ao terminal de ônibus, seria colocada à venda para transferir o clube para outra área. Entretanto, ao contrário do informado anteriormente pela Gazeta, a diretoria decidiu manter a sede construída em 1914 na República Argentina e há cinco meses começou uma ampla reforma no local. A previsão é de que tudo fique pronto até março. O clube não tem dívidas.

Sociedade União Juventus

Em 2009, o clube tinha uma dívida de R$ 15 milhões e teve de fazer uma permuta com a prefeitura de Curitiba. Trocou o terreno da sede no Batel por um no Ecoville, além de saldar o débito. O clube foi criado por imigrantes poloneses que queriam manter viva a cultura de seu povo.

Clube Urca

O Clube Urca também se desfez de sua sede social e em 2007 entregou parte do novo parque aquático aos sócios. Uma permuta foi feita com uma construtora em troca de investimentos na sede campestre.

21 de Abril

Divulgação

O 21 de Abril tinha uma sede na BR-277 próximo ao Parque Barigui e foi para um espaço em Almirante Tamandaré. Foi fundado em 1927 por imigrantes italianos. A primeira sede no bairro Champagnat foi permutada pelo terreno na 277 quando os primeiros prédios começaram a ser erguidos na região.

Clube Primavera

Reprodução/Google Street View

O clube situado no Pilarzinho há muitos anos deixou de ter um quadro de associados. Com dificuldades financeiras, atualmente vive do aluguel de quadras esportivas, assim como do aluguel do salão social para festas e eventos.

Sociedade Protetora dos Operários

Reprodução/Google Street View

Com localização central, no bairro São Francisco, o local que no passado foi símbolo de grandes bailes e festas, está fechado desde 2010.

Clube Rio Branco

Situado no bairro Santa Cândida, o clube segue funcionando normalmente, além de contar com cerca de 900 associados em dia com as mensalidades. Fato pelo qual pode ser considerado exceção entre os clubes da cidade. Conta com piscinas abertas, piscina térmica, academia, campos de futebol, quadras poliesportivas, bosque e espaço para eventos.

Sociedade Iguaçu

Desde 2010 o clube não aceita mais novos associados. Desde então, conta somente com os sócios remidos, ou seja, antigos associados que não pagam mensalidade. A única atividade que ainda funciona é o futebol amador, com equipes que disputam campeonatos da Suburbana.

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