Surfistas que disputaram a etapa do Rio do Mundial da modalidade, na praia da Barra da Tijuca, nesta semana, lamentaram a poluição no mar.
Alguns atletas chegaram a passar mal, como os americanos Kelly Slater e C.J. Hobgood, o irlandês Glenn Hall, a americana Sage Erickson e o brasileiro Filipe Toledo.
Não se sabe exatamente se a poluição foi mesmo a causadora do mal-estar dos surfistas. Para Filipinho, tudo indica que sim.
“No começo da semana eu passei mal, cheguei a vomitar. Deve ter sido por causa da poluição. Mas eu me recuperei”, afirmou o paulista.
Slater disse que passou a quinta-feira (14) na cama, teve dores de estômago e não disputou a competição com 100% da sua capacidade física.
O paulista Wiggolly Dantas afirmou que percebeu a água mais escura na área da competição.
“Estava um cheiro ruim e forte principalmente na sexta [15]. Vi uma água mais barrenta”, disse Wiggolly.
O evento foi realizado a cerca de um quilômetro das águas sujas que saem do quebra-mar. Quando o vento vem do leste, como aconteceu na sexta-feira (15), “é o pior dos mundos”, conforme apontou o biólogo Mário Moscatelli.
“A praia da Barra tem a sua pureza comprometida devido ao esgoto que vem dos rios e desemboca nas lagoas, que estão podres, e que durante a maré baixa, escoam para o mar da Barra”, disse Moscatelli.
No fim de abril, a organização se viu obrigada a vetar a praia de São Conrado para a competição por causa dos altos índices de poluição da água. O local era a opção reserva dos organizadores caso as ondas da Barra não estivessem boas o bastante.
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