Sem descanso. Mas com uma meta 40 posições mais perto de ser alcançada, a tenista Teliana Pereira estreia hoje na Brasil Tennis Cup, competição da WTA (Associação Feminina de Tênis) disputada em Florianópolis, como mais um passo ao objetivo traçado para 2013: entrar para o seleto grupo de brasileiras que já estiveram no top 100 do tênis mundial.
No último sábado, mesmo perdendo para a argentina Paula Ormaechea na semifinal do WTA de Bogotá, a pernambucana radicada em Curitiba fez a melhor campanha de sua carreira na competição. O resultado foi uma meteórica ascensão dentro do ranking mundial: 40 posições. Ela chegou ao torneio boliviano como a número 156 e, ontem, com a atualização dos pontos da associação, chegou à posição 116.
Hoje, no primeiro jogo na capital catarinense, Teliana enfrenta a alemã Tatjana Malek (número 105). "Claro que penso, mas não tenho como falar se eu vou chegar [à final]. Tem de ser jogo a jogo. Estou focada no meu primeiro jogo, que é muito duro. Já joguei com ela há muito tempo e a conheço muito bem", diz a tenista de 24 anos.
Ao chegar à semifinal em Bogotá, Teliana, que é a número 1 do Brasil, encerrou um jejum de 24 anos do tênis feminino brasileiro. A última a ir tão longe numa competição do circuito da WTA tinha sido Niege Dias, em 1989, quando foi semifinalista no Torneio de Taranto (Itália).
Mas, de hoje até sábado, data da final, Teliana deixa o feito para trás. Daqui até a decisão, no próximo sábado, terá pelo caminho atletas do seu nível técnico e superior. Entre as concorrentes, três estão entre as 50 melhores do mundo.
A principal atração é a norte-americana Vênus Willians (número 20), que pela primeira vez compete no Brasil a estreia, contra a croata Mirjana Lucic-Baroni, 107.ª do ranking, foi transferida de ontem para hoje por causa de um temporal na capital catarinense. "Já estou no nível técnico das tenistas do top 100. Claro que para jogar com as top 20 e top 10, ainda preciso melhorar muito", compara a brasileira.
No histórico do esporte, apenas quatro brasileiras já estiveram entre as cem melhores. A última foi Dadá Vieira, que em 1991 ocupou a 76.ª posição. Antes, a paranaense Gisele Miró, em 1988, foi a número 99. Niege Dias, no mesmo ano, foi a número 31. O maior expoente nacional do esporte é Maria Esther Bueno, dona do topo do ranking entre 1959 e 1960.
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