
Ir com força total na busca por mais um título e postergar a renovação da equipe feminina ou usar os confrontos com os times mais fortes do mundo para formar uma nova seleção mirando o tricampeonato olímpico? O dilema na cabeça do técnico José Roberto Guimarães começa a ser desvendado hoje, com a estreia do Brasil no Grand Prix de vôlei.
INFOGRÁFICO: Veja como será o Grand Prix 2014
A seleção enfrenta, a partir das 12h30 (de Brasília), a China, em Sassari, na Itália, no primeiro dos três confrontos do Grupo C da competição, que neste ano foi reformulada e conta com 28 países. Mesmo com o "inchaço" do torneio, as principais adversárias das brasileiras continuam sendo as norte-americanas, chinesas, sérvias, russas e turcas.
O grande desafio do Brasil, contudo, é o próprio Brasil: se no ano passado, vindas do bicampeonato olímpico nos Jogos de Londres-12, o time teve um ano perfeito, conquistando tudo o Sul-Americano, o World Grand Champions e o nono título do Grand Prix neste ano, as coisas não começaram bem.
Em maio, testando novas jogadoras, o time não passou da primeira fase do Montreux Volley Masters, terminando no modesto 5.º lugar; em julho perdeu quatro amistosos contra os Estados Unidos. Agora, Zé Roberto terá bastante coisa para ajustar: tem três jogadoras estreantes no grupo a oposto Andréia, a líbero Léia e a central Carol.; a ponteira Jaqueline precisa ganhar ritmo de competição depois do ano de descanso após ser mãe; e, com a aposentadoria da líbero Fabi da seleção, há um mês, Camila Brait assume a titularidade.
Muitas mudanças em pouco tempo em um ano em que a prioridade não é tentar chegar ao décimo título no Grand Prix, mas sim a conquista do inédito troféu do Mundial, que será disputado na Itália, entre setembro e outubro.
"Nosso objetivo principal são os Jogos Olímpicos de 2016. O Mundial é uma competição extremamente importante, que a seleção nunca venceu, e o Grand Prix servirá de parâmetro, pois enfrentaremos as melhores seleções do mundo. Temos um time que mescla experiência com juventude. Todos os outros times vão melhorar sua preparação para a Olimpíada e não vamos ficar para trás. Em termos de velocidade e defesa, queremos estar parelhos às outras equipes", afirma Zé Roberto.
Entre as veteranas estão Fernanda Garay, Natália, Dani Lins, Thaísa, a capitã Fabiana e a oposto Sheilla, que disputará seu 12.° Grand Prix ela conhece bem as adversárias de hoje. "A China tem um jogo muito rápido. Tem velocidade, por isso é importante sacarmos com eficiência. Precisamos sacar no lugar certo para tirar algumas das atacantes delas de jogo", analisou. Neste fim de semana, o Brasil ainda enfrenta Itália, amanhã (15 h), e República Dominicana, domingo (12h30). Depois, jogará em São Paulo e na Tailândia em busca da classificação para a fase final, no Japão.
Ao vivo Brasil x China, às 12h30, no SporTV
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