Depois dos insultos a tenista israelense Shahar Peer no torneio de Auckland (Nova Zelândia), em protesto aos ataques do país à Palestina na Faixa de Gaza, agora é a vez de alguns membros da política sueca se posicionarem contra Israel. Eles exigem que o confronto entre os dois países, pela primeira rodada do grupo mundial da Copa Davis, seja cancelado.
De acordo com o diário espanhol "Marca", a direção do Partido da Esquerda Socialista e a Federação das Mulheres do Partido Sociodemocrata sueco estão exigindo a suspensão do confronto, que está marcado para os dias 6, 7 e 8 de março, na cidade de Baltiska Hallen de Malmö, ao sul do país.
A vice-presidente da Federação das mulheres sugere um boicote a Israel.
"Eles matam crianças e adultos, dizendo que a política e o esporte não têm nada a ver uma com a outra", afirma.
Segundo a presidente da mesma organização, Anne Ludvigsson, o sentimento entre os grupos contrários à realização da partida é de que não se deve jogar contra "países que dirigem uma guerra". Ela pede que o público não compareça caso o confronto seja mesmo disputado.
Para dar força à causa, foi criada uma página na Internet chamada "Stoppa matchen!" (Parem a partida, em português), que já conta com mais de 1800 pessoas em apenas três dias.
No entanto, o presidente da Federação Sueca de Tênis, Henrik Kallén, afirma que os protestos não vão impedir a realização das partidas.
"A eliminatória será jogada. Os únicos que poderiam parar a partida seriam a ONU, a União Europeia, ou se o Governo estabelecer um boicote geral a Israel", diz.
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