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Depois da emocionante estréia na Copa dos Campeões, quando bateu as poderosas chinesas de virada, a seleção feminina do Brasil volta à quadra do Metropolitan Gymnasium de Tóquio para o seu segundo desafio na luta pelo título inédito da competição. O adversário é a Polônia, campeã européia, em partida que começa às 4h (de Brasília), com transmissão ao vivo pelo SporTV.

O técnico José Roberto Guimarães admite que a Copa é uma verdadeira maratona, mas que a sua equipe cumpriu bem todos os estágios de preparação. "Uma competição com cinco jogos em seis dias exige o máximo do atleta e a torna ainda mais difícil. É um campeonato em que o fator elenco pode decidir. Fizemos uma preparação bem adequada, treinando contra equipes da escola européia, na Itália, e da escola asiática, aqui no Japão. O grupo está consciente do desafio. Sabe o que terá pela frente", afirmou.

Para alcançar o título, o Brasil terá que superar os seus próximos quatro adversários - Polônia (16/11), às 4h (de Brasília); Japão (18/11), às 7h; Estados Unidos (19/11), à 1h; e Coréia do Sul (20/11), à 1h. A tabela, na opinião do técnico José Roberto Guimarães, é outro forte obstáculo:

"Faremos o último jogo da terceira rodada, contra o Japão - e o primeiro da quarta no dia seguinte - contra os Estados Unidos - num espaço curto de tempo", explicou o técnico, fazendo uma referência ao intervalo inferior a 24 horas entre as duas partidas.

O Brasil ainda faz um treino pela manhã, quando o técnico José Roberto Guimarães pretende trabalhar o saque e o passe, depois de assistir ao vídeo do jogo de estréia da Polônia, contra o Japão. Na entrevista coletiva dos técnicos, na véspera da abertura da competição, o polonês Andrzej Niemczyk escondeu o jogo e se limitou a elogiar todas as seleções:

"Nosso vôlei feminino volta a ocupar um lugar entre as potências do esporte neste selecionado grupo de campeões continentais. Estamos aqui para aprender e viver uma grande experiência para o futuro", disse Zé Roberto.

Contra a Polônia, que tem um estilo de jogo mais cadenciado do que o das chinesas, com destaque para o bloqueio e a força de ataque, o técnico do Brasil iniciará o jogo com as ponteiras Jaqueline (1,86m) e Sassá (1,79m), a oposto Sheilla (1,90m), a levantadora Carol Albuquerque (1,82m), e as meios de rede Valeskinha (1,80m) e Carol Gattaz (1,92m), entrando Fabi (1,69m) na função de líbero.

"Numa competição curta como essa, as ponteiras têm uma sobrecarga muito intensa. Estamos no segundo jogo e temos que saber dosar a nossa potencialidade. É duro! Mas estamos com um grupo muito bom e passar por essa experiência será muito importante para as atletas e para o nosso vôlei", destaca o treinador, que faz a sua segunda participação na Copa dos Campeões, depois de dirigir a seleção masculina, no vice-campeonato de 93.

Esta é a terceira edição da Copa dos Campeões feminina. A melhor colocação do Brasil foi um terceiro lugar, em 97, com a geração de Ana Moser, Ida, Popó e Fernanda Venturini. Em 2001, terminou em quarto lugar, com um saldo de duas vitórias e três derrotas.

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