Está na discussão da porcentagem dos direitos federativos que permanecerão com o Atlético o motivo pelo qual ainda não foi fechada a venda do atacante Dagoberto ao São Paulo. O Rubro-Negro pretende ceder 50% por US$ 3 milhões (R$ 6,4 milhões), enquanto o Tricolor do Morumbi tenta adquirir 80% por um valor inferior: entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões.
Além disso, o clube paulista emprestaria um ou dois jogadores ao Furacão, sem custo, pelo período de um ano. Mas a proposta não parece ter sensibilizado o presidente do Conselho Deliberativo atleticano, Mário Celso Petraglia. Pelo menos enquanto houver a possibilidade de venda ao futebol europeu até 31 de janeiro, quando se fecha a janela de negociações.
Fazendo a conta proporcional em relação ao que pretende o Atlético, para comprar 80% o São Paulo teria de pagar R$ 10,2 milhões. Porém, com o silêncio de seus dirigentes, não se sabe sequer se o Rubro-Negro está disposto a negociar mais do que 50%. Afinal, quanto maior a parte dos direitos federativos que permanecer com o clube, maior o lucro no caso de valorização e venda futura de Dago.
Quem deu a informação de que Petraglia quer US$ 3 milhões (R$ 6,4 milhões) por metade dos direitos do atacante foi o vice-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, que considerou o valor absurdo para o futebol brasileiro. Assim o time mineiro se retirou da disputa.
Já o Internacional, terceiro clube brasileiro interessado em Dago, até concorda em deixar 50% da participação com o Atlético. No entanto, não pensa em desembolsar nada para levar o jogador ao Beira-Rio.
Marcão
O lateral-esquerdo declarou ontem à imprensa gaúcha que gostaria de disputar a Libertadores pelo Grêmio. Já acertou, inclusive, as bases salariais com o clube gaúcho. O problema é que falta a liberação do Atlético, detentor dos seus direitos federativos.
O assessor executivo do Rubro-Negro, Antônio Carletto Sobrinho, disse no início da semana que o clube pretendia segurar o jogador para a próxima temporada. Mas, segundo Marcão, ninguém da diretoria atleticana conversou com ele até agora e só ficou sabendo pela imprensa do interesse do clube em mantê-lo. O problema é a grande diferença entre o salário estipulado em seu contrato com o Atlético e o que foi oferecido pelo Grêmio.
Também no início da semana, o lateral havia dito que sua preferência era permanecer no Atlético, por causa da ligação afetiva com o clube. Porém com a ressalva de que precisaria conversar com a diretoria sobre salários, pois precisava pensar no seu futuro.
“Guerra” entre Mais Médicos e Médicos pelo Brasil prejudica quase 4 mil profissionais de áreas vulneráveis
DeepSeek reacende alerta sobre coleta de dados por IA, e especialistas cobram fiscalização
Governo e oposição se unem em festa por Hugo Motta; assista ao Sem Rodeios
Regulação das redes sociais pode ser apresentada na próxima semana, diz ministro
Deixe sua opinião