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Marienfeld – Após participar ativamente do jogo recordista em cartões da história das Copas (1 a 0 contra a Holanda, domingo), comissão técnica e jogadores portugueses passaram o dia de ontem tentando acabar com o rótulo de violento dado aos lusos. Com temor de que os comentários noticiados na imprensa possam influenciar a arbitragem daqui para frente, Felipão foi o primeiro a sair em defesa de sua equipe. O brasileiro encontrou no Mundial de 2002 o argumento para tentar por fim às críticas.

"Portugal é conhecido pelo que aconteceu em 2002, sempre trazido à tona", apontou Scolari, lembrando o último jogo lusitanos na Copa passada, quando, perdendo por 1 a 0 para a Coréia do Sul, Beto foi expulso com dois amarelos e João Pinto, que recebeu um vermelho direto, perdeu a cabeça e agrediu o árbitro argentino Angel Sanchez.

Scolari também lembrou que depois disso, nos últimos três anos, período em que está à frente da seleção, nenhum português havia sido expulso.

Os portugueses receberam 9 dos 16 cartões amarelos distribuídos durante o jogo contra a Holanda pelo árbitro russo Valentin Ivanov. De seus sete jogadores advertidos, dois foram expulsos com o duplo amarelo – Costinha e Deco.

O atleta brasileiro naturalizado português, suspenso para o confronto contra a Inglaterra, sábado, rebateu as críticas de Parreira, que não aprovou o excesso de violência da partida, e do árbitro russo, que chamou os portugueses de "sujos".

"O Parreira tem de se preocupar com o Brasil e não com Portugal. Se ele viu direito o jogo, percebeu que a violência partiu sempre dos holandeses."

E completou com relação a Ivanov: "Temos de nos perguntar se jogamos de uma forma desleal, com dissimulação, ou se o que aconteceu foi causado por problemas na arbitragem. Como juiz, ele não pode falar uma coisa dessas."

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