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Para quem está acostumado a uma Itália primordialmente defensiva, que sofre poucos gols, ver a Azzurra como a terceira equipe mais vazada da Copa das Confederações é um susto. Não para o seu técnico, Cesare Prandelli. Para ele, os números refletem o futebol atual e os erros de arbitragem.

"Desses oito gols, quatro foram irregulares. Três contra o Brasil e um contra o Japão. Mas no futebol moderno é impensável não permitir chances de gol. Chega de usar a Série A italiana como parâmetro. Devemos tomar como exemplo o futebol ofensivo jogado a nível internacional", afirmou. "Mas também fizemos oito gols. E chegamos não só porque nos defendemos", acrescentou.

Na derrota para o Brasil, sábado (23), a Itália reclamou de impedimento nos gols de Dante e Fred e de que não houve a falta que originou o gol de Neymar. Árbitro dessa partida, o usbeque Rvshan Irmatov admitiu ter errado apenas no segundo gol italiano, marcado por Chiellini, lance em que ele havia marcado pênalti. Diante do Japão, na rodada anterior, a reclamação é do pênalti do primeiro gol asiático.

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