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Ricardo Conceição acerta chute involuntário em Preto: com quatro expulsões, jogo foi tenso | Walter Alves/ Gazeta do Povo
Ricardo Conceição acerta chute involuntário em Preto: com quatro expulsões, jogo foi tenso| Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo
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O jogo

Veloz, principalmente pela esquerda, o Paraná não encontrou dificuldades para vencer o Bragantino. Após um primeiro tempo arrasador no ataque, o Tricolor marcou com Luisinho e Alex Alves e não foi surpreendido pela tentativa de reação do adversário na etapa final.

Graças a dois pratas da casa, o Paraná encerrou a série de seis rodadas sem vitória ao bater o Bragantino por 2 a 0, nesta sexta-feira (7), na Vila Capanema. O atacante Luisinho e o zagueiro Alex Alves fizeram os gols de uma partida marcada pela confusa arbitragem de Célio Amorim. O catarinense expulsou quatro jogadores no segundo tempo – dois de cada time.

O resultado aliviou a pressão sobre o grupo de Ricardinho. Agora com 31 pontos, o Tricolor está 12 pontos acima da zona de rebaixamento e a nove do G4 – distância que pode aumentar de acordo com os resultados de Goiás, Joinville e São Caetano, hoje, no complemento da rodada. "A gente já estava impaciente com essa fase. Nós almejamos coisas maiores no campeonato, mas a sequência de tropeços dificultou. Quem sabe a gente dá uma alavancada e encosta no topo", analisou o volante Cambará.

Para voltar a vencer, Ricardinho mudou cinco jogadores em relação ao empate com o América-MG. A postura também foi diferente, com Luisinho e Arthur se movimentando intensamente no ataque, Fernandinho encostando na dupla e Lúcio Flávio armando o time mais pelo lado esquerdo. O reflexo foi imediato, com o Paraná pressionando o Bragantino desde o início.

O primeiro gol veio aos 17 minutos. Wendell Borges aproveitou rebote de chute de Lúcio Flávio e, pela esquerda, cruzou para Luisinho, livre de marcação e impedido, marcar de pé direito. Minada pela movimentação incessante do ataque paranista, a marcação do Braga não conseguiu evitar o segundo gol. Aos 34, Lúcio Flávio cobrou falta precisa pela esquerda e o zagueiro Alex Alves subiu livre de marcação para fuzilar Gilvan e ampliar.

No segundo tempo, a busca pelo resultado deu lugar às reclamações e expulsões em série. O árbitro catarinense Celso Amorim exibiu sete cartões amarelos e quatro vermelhos. A primeira expulsão, de Douglas Packer, ocorreu em uma falta em que não cabia o amarelo. A segunda, de Robertinho, por reclamação, ocorreu em um lance confuso, em que o juiz chegou a mostrar incorretamente o vermelho para Kadu e voltou atrás. Luisinho (deu uma cotovelada em Acleisson) e o próprio Acleisson (reclamação) também foram para a rua.

Com as ausências, Ricardinho teve de alterar o esquema tático, mas nada que colocasse em perigo a superioridade no jogo. "A gente sabe que com maus resultados você afasta o torcedor [pouco mais de 2 mil paranistas pagaram ingresso], cria desconfiança. O time correspondeu ao que o Ricardinho pediu", avaliou o meia Lúcio Flávio.

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