| Foto: Fotos: Antonio More/ Gazeta do Povo
Veja infográfico com prováveis escalações do Paratiba e situação dos contratos dos jogadores

O clássico de sábado entre Cori­­tiba e Paraná pode definir a próxima temporada das duas equipes. Quando a bola rolar no Couto Pe­­reira, o Coxa estará a duas vitórias de retornar à Série A, enquanto o Tricolor pretende consolidar a per­­manência na Série B e, pelo menos matematicamente, manter a esperança de também chegar ao G4.

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Para 2011, porém, os dois ti­­mes tendem a ser bem diferentes. Entre os prováveis titulares do pró­­ximo Paratiba, nada menos do que 14 jogadores terão seus contratos vencidos até o fim do ano (veja infográfico no link à esquerda): sete de cada lado. Fora boa parte dos outros jogadores que vêm atuando constantemente, como Tcheco e Mar­­cos Aurélio, do Coxa, e Chicão (que é titular, mas está suspenso) e Lima, no Tricolor.

Nas duas equipes ainda há ou­­tros dois agravantes para a formação do plantel do ano que vem. Do lado coritibano, a principal ausência será o técnico Ney Franco, que assumirá o comando da seleção sub-20 e coordenará as categorias de base da CBF. O nome do próximo treinador segue indefinido, mas a diretoria vai em busca de alguém com o mesmo perfil.

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No Paraná, cinco titulares te­­rão os contratos vencidos já em novembro, logo após a última ro­­dada, dia 27 – Ju­­ninho, Ales­­sandro Lopes, Irineu, Luiz Hen­­rique e Wiliam, além do suspenso Chicão. A continuidade do técnico Roberto Cavalo também não está assegurada. Será preciso uma renovação de contrato, de­­pendendo do desempenho do ti­­me nas últimas rodadas.

O vice-presidente de futebol do Coritiba, Vílson Ribeiro de An­­drade, adianta apenas que os atle­­tas que pertencem a grupos empresariais, em especial os da L.A. Sports, têm mais chances de permanecer. "Temos uma relação muito boa com a L.A., que nos trouxe dois grandes jogadores [Léo Gago e Leonardo]", afirma o dirigente alviverde.

Mesmo assim, ele não esconde que o torcedor deve ver boa parte do elenco reformulado no Estadual. "Alguns jogadores so­­bem da base, além dos que já es­­tão prontos, como o Marcos Paulo, o Geraldo, o Tiago Real e o Denis", aponta Andrade. O Coxa também espera por Rafinha, que briga na Justiça para se desligar do São Paulo.

O Paraná já trabalha na formação do grupo de 2011. Há duas se­­manas, o técnico Roberto Ca­­valo integrou ao plantel duas revelações da base que já vêm se destacando no profissional: o lateral-esquerdo Hen­­rique, 18 anos, que, com personalidade, tornou-se titular, e o atacante Kel­­vin, 17, que vem entrando bem no segundo tempo dos jogos e é a principal aposta para o ano que vem.

"Mas um time não pode ser formado só por meninos. Precisamos também de experiência", argumenta Paulo César Silva, assessor de futebol do Tri­­color. No final da Série B, a diretoria e a comissão técnica avaliarão o desempenho de cada jogador para ver quem pode ficar.

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Além disso, o dirigente lembra que os jogadores poderão receber propostas de outros clubes. "Nosso foco agora é escapar de vez da zona de rebaixamento. Só vamos ver tu­­do isso depois da competição, até para não criar expectativas", enfatiza.