O prazo para a entrega da defesa da chapa de Giovane Gionédis foi estendido até às 18 horas desta terça-feira. De acordo com o presidente do Conselho Administrativo, Júlio Militão da Silva, Gionédis recebeu a intimação no final da tarde de sexta, e como o prazo para apresentar as contra-razões é de dois dias úteis, a apresentação e o julgamento da Mesa do conselho nesta terça.
A chapa de oposição, liderada por Tico Fontoura, entrou com um recurso no Conselho Administrativo pedindo a anulação da eleição da segunda-feira passada, quando Gionédis venceu por 67 a 66. O argumento da ação é que nove votos da diretoria da chapa da situação foram irregulares.
O artigo 133 do Estatuto do Coritiba diz que em sessões ordinárias os membros da Diretoria Executiva têm que ficar afastados, ou seja, não poderiam votar no pleito do dia 5. No entanto, Gionédis e mais oito integrantes da diretoria participaram da votação.
O recurso foi aceito pelo Conselho Administrativo e após a apresentação da defesa da chapa de Gionédis, até às 18 horas desta terça, a ação será julgada pela Mesa Diretora, composta por cinco membros e muito provavelmente uma sessão extraordinária será convocada. Serão 153 membros do Conselho Administrativo que vão decidir se os nove votos da situação foram válidos ou não.
No caso de ser constatada a irregularidade, a eleição pode ser anulada e ser feita novamente. Outra possibilidade é o candidato Tico Fontoura ser declarado vencedor da eleição da última segunda-feira.
O presidente reeleito, que está sendo questionado juridicamente, Giovane Gionédis, está tranqüilo quanto ao caso.
"Não estou preocupado, a eleição foi legal. Tenho todos os documentos que provam a legitimidade da votação, que todos os dirigentes podiam participar", explicou Gionédis que definiu, "essa é uma questão natimorta", afirmou o presidente dizendo que a discussão já começou sem validade.
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