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Enquanto a gente prepara o espírito para passar um mês ligado nas transmissões do Mundial da Alemanha, os duendes – aqueles que fabricam os presentes de papai-noel – estão a todo vapor colocando em gôndolas e prateleiras produtos tingidos de verde e amarelo sob medida para os torcedores da seleção canarinho. É impressionante. O favoritismo do Brasil, os (decentes) horários dos jogos e até mesmo a crise econômica fazem a indústria e o comércio sonharem com um Natal fora de época.

Em nenhuma outra Copa tantos produtos foram lançados nas cores da bandeira. Do pote de maionese que você passa no pão do sanduíche, passando por um prosaico preservativo, até um anelão de pedra preciosa, tudo está sendo lançado com vistas à Copa. E atire a primeiro chapéu de espuma – verde e amarela – quem ainda não adquiriu um produtinho que seja.

Pessoalmente apostaria na boa e velha camiseta amarela, já que a maioria de nós não pode pagar por um pacote turístico para a Alemanha. Ela envolve o tórax, fica bem pertinho do peito, mostra todo o nosso orgulho em uma das poucas coisas que podemos nos orgulhar, a seleção de futebol.

Adorei as garotas dos jogadores que inventaram aquelas t-shirts "Meu marido tá na Copa". É isso aí, num país onde quem nasce pobre nas grandes capitais tem grande chance de virar pária da sociedade, ser jogador de futebol é como ganhar na Mega.

E para economizar, faria igual a um amigo meu que usa a mesma camisa em todos os jogos da seleção para dar sorte – sem lavar. Afinal, já devem ter inventado um desodorante de longa duração com as cores do Brasil.

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