Preleção

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Essas são daquelas histórias que certamente farão parte da palestra de René Simões antes do jogo de hoje. Mas ele contou antes aos jornalistas, no hotel. Faz parte da filosofia do técnico de que não se pode perder o jogo antes de ele começar:

"Me lembro de um Brasil e Equador sub-20 em que perfilamos para o hino e, quando vi os jogadores adversários, fui me sentar no banco de reservas, coisa que nunca fazia. Os equatorianos estavam sem cor, não me preocupei, e ganhamos por 7 a 0".

Contou ainda uma história do tempo em que treinava a seleção da Jamaica. "Outra vez era Brasil e Jamaica, na Copa Ouro, em Miami, e o presidente (da CBF) Ricardo Teixeira falou comigo atrás do gol (durante o jogo) e perguntou: ‘o que é isso com a sua equipe’. Respondi: ‘Não sei, presidente, eles são todos loucos’. E o jogo acabou 0 a 0." A loucura à qual se refere foi a correria do time da América Central, que segurou o Brasil na base da superação.

Ingressos

Ontem só havia ingressos de cadeira, ao preço de R$ 70, para a partida entre Inter e Coritiba. Pelo valor, a procura era pequena, mas a expectativa era de que os bilhetes esgotem ainda hoje pela manhã. De acordo com o Internacional, as poucas filas ocorrem pois 70% dos ingressos foram vendidos via internet.

Ao menos para a imprensa gaúcha, o Coritiba conseguiu manter o seu hotel em sigilo. Durante o dia, nenhum jornalista do estado apareceu no local. A expectativa ficou para a noite de ontem.

Respeito

A notícia de que o Coritiba colocou em seu site a invencibilidade do Inter em seu estádio, repercutiu em Porto Alegre como uma forma de respeito ao time gaúcho. Não é à toa: nos últimos 18 jogos no Beira-Rio, o Inter venceu 17 e empatou apenas um.

No ataque

O meia Andrezinho, considerado o 12º titular do Internacional, será o substituto do suspenso Guiñazu. Com isso, o time gaúcho fica mais ofensivo. Além de Nilmar (na foto, chegando para treinar no Beira-Rio), o rival do Alviverde terá na linha de frente o garoto Taison e o armador D’Alessandro.