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Entre as modelos, nomes do passado alviverde exibem os novos uniformes: Reginaldo Nascimento, Krüger, Jairo, Carazzai e Tostão | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Entre as modelos, nomes do passado alviverde exibem os novos uniformes: Reginaldo Nascimento, Krüger, Jairo, Carazzai e Tostão| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

Nova coleção resgata primeiros uniformes da história alviverde

Da Redação

Mote da comemoração do Cen­­te­­nário, o reencontro com o passado guiou a concepção dos novos uniformes do Coritiba, apresentados ontem à noite, durante o jantar de aniversário do clube. As camisas combinam modelos e escudos do início da história alviverde.

Um conjunto é idêntico ao usado no primeiro jogo do clube: ca­­misa com listras verdes e brancas na vertical e calção branco. A diferença está no escudo, réplica do vestido na conquista do primeiro título – redondo, com a sigla CFC em letras grandes e sem a inscrição "Coritiba Foot Ball Club • Paraná".

A outra é réplica de modelos do início dos anos 10. A camisa é inteira branca, com o primeiro escudo do clube (o único a não ser redondo) e calções negros.

Ainda foram apresentadas duas camisas de goleiro – uma cin­­­za, a outra branca. Ambas trazem o nome do clube, como ocorria nos modelos para jogos amistosos dos anos 40, para facilitar a iden­­tificação da equipe.

Cinco ex-jogadores subiram ao palco com os trajes: o zagueiro Ca­­­razzai (anos 50 e 60), o ponta de lan­­ça Krüger (anos 60 e 70), o goleiro Jairo (anos 70 e 80), o meia Tos­­tão (anos 80 e 90) e o za­­gueiro Re­­gi­­nal­do Nascimento (anos 90 e 2000).

Pela primeira vez no Expotrade, o jantar reuniu cerca de 5 mil torcedores, segundo o clube. A noite começou com uma apresentação banquinho e violão do hino, pelo autor da melodia, Homero Réboli. Depois, subiu ao palco a bateria da Império Alviverde. A última atração da noite seria a dupla sertaneja Zezé di Camargo & Luciano.

A festa do centenário passou, mas deixou o Couto Pereira com a luz vermelha acesa. A derrota na antevéspera para o Barueri também fez parte da ressaca pelo aniversário do clube, ontem. E trouxe uma boa dor de cabeça.

Faltando 11 rodadas para o fim do Brasileiro, o resultado de 2 a 1 em casa mudou o discurso do elenco alviverde. Se antes da partida contra a Abelha uma vitória poderia significar (e significaria) oito pontos de diferença para a zona de rebaixamento, deixar de pontuar deixou o Coxa em situação delicada. Sem margem para sonhar com algo diferente da realidade.

"Vínhamos em uma sequência boa, que nos dava motivos para pensar em objetivos melhores. O Campeonato dava margem para isso. Mas, depois dessa derrota, ficou muito difícil", afirmou o zagueiro Jéci que, suspenso, viu as lambanças de seu companheiro Pereira da arquibancada.

Uma olhada rápida na classificação pode não deixar o torcedor tão preocupado. Afinal, o resultado manteve o clube na 15.ª colocação pela oitava rodada seguida, com os mesmos cinco pontos de distância do Santo André – o primeiro a ser rebaixado se o Nacional acabasse hoje. Mas a situação muda radicalmente quando a análise passa à tabela de jogos. O Coritiba tem pela frente três rodadas decisivas: dois jogos fora de casa, contra Grêmio (domingo) e Sport (29/10), e, entre eles, o Atletiba no Couto Pereira (25/10).

"Tínhamos uma boa vantagem, mas acabou a gordura e não dá mais para vacilar. Duas derrotas seguidas fariam todos os adversários se aproximarem juntos", afirma Luciano Amaral.

A derrota, se não mexeu com a posição do Coritiba na classificação, praticamente dobrou os riscos de rebaixamento do clube. De acordo com o site Infobola, antes do jogo o Alviverde tinha 8% de risco de jogar a Segunda Divisão no ano que vem. Agora, são 15%.

Perigo que faz com que o Atletiba e a partida contra o Sport, mesmo sendo confrontos diretos, sejam esquecidos completamente.

"Não adianta pensar em projeções levando em conta vários jogos. Quanto mais curto o campeonato fica, mais complicado é. Temos de pensar em uma pontuação mais curta, fazer três pontos, pois no fundo é isso que vale. A partir de agora temos de focar para não chegar na última partida ainda tendo de lutar (contra o rebaixamento)", analisa Pedro Ken.

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