Escanteio curto
É a melhor forma de desperdiçar um ataque, perdendo a bola ou "ganhando" um lateral. Geralmente após chutar a bola contra os glúteos do oponente.
Cobrança ensaiada de falta
Quanto maior a disputa para arrematar a gol, quanto maior o número de atletas envolvidos, maior é a chance de a bola decolar na direção da linha de fundo.
Terceiro uniforme que descaracteriza o clube
Sob o pretexto de explorar o marketing e faturar, designers criam as mais estapafúrdias combinações, sem qualquer respeito à identidade dos clubes.
Nomes compostos
Primeiro, morreram os apelidos. Depois, um segundo nome passou a ser adotado para diferenciar os xarás. Ultimamente, parece que todos os boleiros foram batizados em dobro.
Torcedor consumidor
O princípio de ser torcedor é torcer pelo time, certo? Nem tanto. Para os cartolas, o torcedor deve "consumir" a sua paixão; vitórias e títulos são secundários.
Jogadores que falam "Graças a Deus" pra tudo
Alguns atletas creem que uma força superior está assistindo a todos os jogos, inclusive no Campeonato Acreano. E intercedendo a favor deles, é claro.
Repórter que pergunta a expectativa para o jogo
"Nós esperamos perder a partida, se possível por uma diferença larga de gols". Quem sabe um dia um jogador responda assim e sepulte essa pergunta ridícula.
"Analista" de arbitragem
Ninguém aguenta mais ex-árbitros analisando lances óbvios com apoio de uma infinidade de câmeras e após meia dúzia de replays. Chega!
Desculpa tática
Em caso de derrota, os técnicos adoram mais confundir do que explicar, recorrendo às mais variadas explicações sobre o "duelo tático" do confronto.
Jogador canastrão
Sempre quando vai ser substituído, o jogador do time vencedor desaba no gramado como se estivesse entrando em trabalho de parto para sair no carrinho.
Árbitro "malhado"
Depois da careca imitando o italiano Molina, a nova onda é ser rato de academia e fazer pose de "fortinho". Já os erros não mudaram.
"Prejuízo" da arbitragem
Quando um técnico, jogador ou dirigente vai ter a decência de reclamar de uma vitória em que sua equipe foi claramente beneficiada pelo apito?
Tapetaço
Não há campeonato sem a sombra do tapetão se projetar sobre o gramado. É a deixa para advogados, procuradores e auditores posarem de craques.
Fair play fajuto
O jogador simula uma contusão para interromper a partida e o adversário ainda devolve a bola? É de arrancar os cabelos.
Comemorações manjadas
Falta espontaneidade depois que a bola chacoalha a rede. É coraçãozinho com as mãos, "eu te amo" para a câmera e cópias das celebrações ególatras do Cristiano Ronaldo.
Propaganda de desarme
O defensor afasta a bola e sai vibrando como se tivesse um gol, só pra fazer marketing pessoal e "intimidar" o oponente. Não faz nada mais do que a obrigação.
Torcidas autorreferentes
O time precisando de apoio e as organizadas cantando músicas que "louvam" a si mesmas ou os seus "feitos" fora do estádio.
Comentaristas saudosistas
Seu time em campo e o comentarista lembrando como o Mestre Zezo batia na bola. Já deu.
Clichês televisivos
Chega de "time tal é o Brasil na Libertadores" ou, pior ainda, a "Copa do Brasil é o atalho para a Libertadores".
Deixe sua opinião