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Se até o Bayern adere ao escanteio curto, imagine nos mambembes campeonatos estaduais | Arquivo/ Reuters
Se até o Bayern adere ao escanteio curto, imagine nos mambembes campeonatos estaduais| Foto: Arquivo/ Reuters
  • O gaúcho Anderson Daronco inaugurou a era dos árbitros bombados: já os erros
  • O STJD, do procurador Paulo Schmitt, faz mais pontos do que muito time Brasil afora

Escanteio curto

É a melhor forma de desperdiçar um ataque, perdendo a bola ou "ganhando" um lateral. Geralmente após chutar a bola contra os glúteos do oponente.

Cobrança ensaiada de falta

Quanto maior a disputa para arrematar a gol, quanto maior o número de atletas envolvidos, maior é a chance de a bola decolar na direção da linha de fundo.

Terceiro uniforme que descaracteriza o clube

Sob o pretexto de explorar o marketing e faturar, designers criam as mais estapafúrdias combinações, sem qualquer respeito à identidade dos clubes.

Nomes compostos

Primeiro, morreram os apelidos. Depois, um segundo nome passou a ser adotado para diferenciar os xarás. Ultimamente, parece que todos os boleiros foram batizados em dobro.

Torcedor consumidor

O princípio de ser torcedor é torcer pelo time, certo? Nem tanto. Para os cartolas, o torcedor deve "consumir" a sua paixão; vitórias e títulos são secundários.

Jogadores que falam "Graças a Deus" pra tudo

Alguns atletas creem que uma força superior está assistindo a todos os jogos, inclusive no Campeonato Acreano. E intercedendo a favor deles, é claro.

Repórter que pergunta a expectativa para o jogo

"Nós esperamos perder a partida, se possível por uma diferença larga de gols". Quem sabe um dia um jogador responda assim e sepulte essa pergunta ridícula.

"Analista" de arbitragem

Ninguém aguenta mais ex-árbitros analisando lances óbvios com apoio de uma infinidade de câmeras e após meia dúzia de replays. Chega!

Desculpa tática

Em caso de derrota, os técnicos adoram mais confundir do que explicar, recorrendo às mais variadas explicações sobre o "duelo tático" do confronto.

Jogador canastrão

Sempre quando vai ser substituído, o jogador do time vencedor desaba no gramado como se estivesse entrando em trabalho de parto para sair no carrinho.

Árbitro "malhado"

Depois da careca imitando o italiano Molina, a nova onda é ser rato de academia e fazer pose de "fortinho". Já os erros não mudaram.

"Prejuízo" da arbitragem

Quando um técnico, jogador ou dirigente vai ter a decência de reclamar de uma vitória em que sua equipe foi claramente beneficiada pelo apito?

Tapetaço

Não há campeonato sem a sombra do tapetão se projetar sobre o gramado. É a deixa para advogados, procuradores e auditores posarem de craques.

Fair play fajuto

O jogador simula uma contusão para interromper a partida e o adversário ainda devolve a bola? É de arrancar os cabelos.

Comemorações manjadas

Falta espontaneidade depois que a bola chacoalha a rede. É coraçãozinho com as mãos, "eu te amo" para a câmera e cópias das celebrações ególatras do Cristiano Ronaldo.

Propaganda de desarme

O defensor afasta a bola e sai vibrando como se tivesse um gol, só pra fazer marketing pessoal e "intimidar" o oponente. Não faz nada mais do que a obrigação.

Torcidas autorreferentes

O time precisando de apoio e as organizadas cantando músicas que "louvam" a si mesmas ou os seus "feitos" fora do estádio.

Comentaristas saudosistas

Seu time em campo e o comentarista lembrando como o Mestre Zezo batia na bola. Já deu.

Clichês televisivos

Chega de "time tal é o Brasil na Libertadores" ou, pior ainda, a "Copa do Brasil é o atalho para a Libertadores".

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