Paulo Scaglione, presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), estava presente à reunião do Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) que puniu a McLaren. Em entrevista ao programa Arena SporTV, ele esclareceu alguns pontos da reunião desta quinta-feira e contou os detalhes do encontro em Paris.

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A reunião

- Foi um processo normal, administrativo. A McLaren apresentou sua defesa aos membros do Conselho Mundial. Lewis Hamilton estava presente, mas foi dispensado pois não tinha informações para acrescentar aos autos. Este é um processo incômodo, pois tivemos que tomar medidas desagradáveis.

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A punição

- A decisão do Conselho Mundial foi dividida em duas partes: a McLaren perdeu a pontuação de 2007 no Mundial de Construtores e não pontuará mais até o fim da temporada. Além disso, ela recebeu multa de de US$ 100 milhões, que deverá ser paga em até 90 dias. Para 2008, a FIA vai constituir uma comissão técnica para ver se o modelo da McLaren não vai ter nenhum detalhe do modelo da Ferrari.

Pilotos

- Os pilotos foram enquadrados na delação premiada. Houve um comprometimento do presidente da FIA com os pilotos. Eles entregaram as provas e isso fez com que tivessem imunidade a punições nesta reunião. O artigo 105 do regulamento previa que os pilotos e a equipe perderiam os pontos, mas eles escaparam porque ajudaram.

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